CNJ avalia racismo de juíza

Publicado em 14/08/2020 às 6:00
GIL FERREIRA/DIVULGAÇÃO
Ministro Humberto Martins, presidente do STJ - FOTO: GIL FERREIRA/DIVULGAÇÃO
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Quando chegar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o caso da juíza Inês Marchalek Zarpelon, da 1ª Vara Criminal de Curitiba, que afirmou em sentença que um réu é "seguramente integrante do grupo criminoso em razão da sua raça", encontrará um colegiado de quinze integrantes no qual não há negros. A vítima do racismo, Natan Vieira da Paz, 42, é negro e foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão pela juíza. O corregedor nacional de Justiça do CNJ, Humberto Martins (foto), ordenou "providências" e fixou prazo de 30 dias para a corregedoria paranaense. Martins participará, dia 25, de sua última reunião do CNJ. No dia 27, ele assumirá a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A juíza diz que a frase "foi retirada do contexto". Como se fosse possível desvirtuar a frase "integrante do grupo criminoso em razão da sua raça".

 

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