Opinião

Campanha para afastar Felipe Santa Cruz da presidência da OAB nacional avança

Leia a opinião de Cláudio Humberto

JC
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JC
Publicado em 19/08/2020 às 6:56 | Atualizado em 19/08/2020 às 6:56
Agência Brasil
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB nacional - FOTO: Agência Brasil

Mira em Felipe Santa Cruz

Habituada a pedir impeachment de presidentes da República, à exceção de Lula e Dilma, claro, a OAB nacional vive hoje um momento incomum, com o avanço de uma campanha para afastar seu próprio presidente, Felipe Santa Cruz. “Ele já passou de todos os limites que a ética, a moral, e o cargo lhe impõem”, diz o ex-dirigente.

Charles Dias, um dos muitos advogados indignados, fazendo coro com a campanha “#forafelipesantracruz, Nossa OAB você não representa” nos Estados.

Felipe Santa Cruz é acusado de tentar desesperadamente premiar um ex-funcionário “arquivo vivo” com R$ 600 mil e mais R$ 17 mil mensais.

A repulsa a Santa Cruz ocorre no momento em que a OAB não admite voto direto para que quase 1 milhão de advogados elejam o presidente.

Ao presidir a OAB, a eminência parda Marcus Vinicius Furtado Coelho prometeu publicamente que seu sucessor seria eleito pelo voto direto.

Covid cai 9,2%

Rotina do “jornalismo de funerária” destacar apenas o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, citando os milhões de casos confirmados, mas a verdade é que o número de doentes no Brasil atingiu o pico em 8 de agosto, com 818.533 casos simultâneos. Desde então, a tendência tem sido de queda, com mais pessoas curadas que infectadas.

Desde então, o total de casos simultâneos caiu 9,2%, para 743.287. Sempre adicionando números, o noticiário faz parecer que a pandemia só piora, mas o Brasil já superou os 2,5 milhões de curados.

O menor número de doentes gera alívio nos hospitais, que têm mais condições de prestar atendimento adequado e salvar mais vidas. O desafogo nos hospitais fez cair para 964, a menor desde o início de junho, a média móvel de mortes, que ficou acima de mil por 57 dias.

Enquanto as curas seguem em crescimento, a média móvel de novos de casos, que era de 46,2 mil no início do mês, caiu 5,5%, para 43,6 mil.

 

Destino

Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo anuncia nesta quarta-feira o que vai fazer após deixar o cargo, no fim do mês. Seu destino será a iniciativa privada, nos EUA.

Uma festa

Bolsonaro se sente em casa quando vai ao Mato Grosso do Sul, especialmente a cidade de Nioaque, onde serviu como militar. Conhece todo mundo, do garapeiro ao dono de padaria. Foi muito aplaudido.

Moleza

O Senado não perde a chance de flanar. Agora, decidiu estender até o fim do ano a dispensa de ponto. E continua sem fazer a menor ideia de quantos de fato trabalham, mesmo em home office. A firma é rica.

Popularidade

Se a visita de Bolsonaro ao Mato Grosso do Sul foi sucesso de público, serviu para mostrar que a popularidade do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está no rés do chão. Foi vaiado o tempo todo.

Amazonas

Há apreensão no Amazonas com a presença em Brasília de políticos de má fama, advogados marionetes e empresários para “abafar” investigações da Polícia Federal contra o governador Wilson Lima. Devem estar
cientes de que, se tentarem, receberão voz de prisão.

CNI defende

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, defendeu na Câmara a criação do imposto para o comércio eletrônico, como propõe o ministro Paulo Guedes (Economia).

Frase

Vejo o desejo na equipe econômica”, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso  Nacional.

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