Contribuinte paga conta

Publicado em 28/11/2020 às 2:00
MME/DIVULGAÇÃO
o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, realizou uma visita técnica à subestação de Laranjal do Jari, no interior do Amapá, da empresa Linhas Macapá de Transporte e Energia, a fim de acompanhar as ações de restabelecimento total da energia no estado. - FOTO: MME/DIVULGAÇÃO
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A causa do apagão do Amapá ainda não foi determinada, mas a maior punição já foi aplicada pelo governo Bolsonaro ao pagador de impostos, que terá de bancar a conta de luz dos amapaenses. A empresa LMTE, da Gemini (Isolux), responsável pelo apagão, será premiada com o recebimento integral do valor da conta de energia. O custo bilionário da negligência será bancado com a volta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o crédito e cartões de crédito de quem já é explorado pelos bancos. Ao ressuscitar o IOF para bancar a conta de luz do Amapá, punhalada nas costas dos brasileiros, o governo surpreendeu até os bancos. A LMTE/Gemini/Isolux pode até pagar reparação civil após ação judicial. Mas a receita de R$1,9 bilhão está garantida pelo contribuinte otário. Contratos de empréstimo ou crédito que estavam em negociação até quinta-feira (26) terão de ter o IOF adicionado à conta. Muitos desistiram.

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