OPINIÃO

Em uma atitude fascista, ONU exclui de evento países que não rezam por sua cartilha, como o Brasil

A exclusão de países impede o exercício da pluralidade de ideias, no evento, e nega inclusive o papel histórico do Brasil na fundação da ONU

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 15/12/2020 às 6:12
ASCOM/IDEFLOR-BIO
reserva, criada em 1970, está localizada no nordeste do Equador e se estende pelas províncias andinas de Pichincha (cuja capital é Quito) e Imbabura. - FOTO: ASCOM/IDEFLOR-BIO

ONU exclui a Amazônia de evento

Até a Organização das Nações Unidas (ONU) foi “aparelhada” por ONGs e ativistas: excluiu o Brasil de reunião virtual de 77 países, neste sábado (12) para discutir o clima. Não querem dar chance para o desmonte de meias verdades e mentiras absolutas sobre a Amazônia. Não desejam ouvir que o Brasil preserva mais de 43% das florestas do planeta. Já a Europa, tão vigilante quanto à Amazônia, só responde por 0,7% do total. Em uma atitude de inspiração fascista, o “Climate Action Tracker” excluiu do evento os países que não rezam por sua cartilha. Curiosamente, a maioria dos participantes do evento da ONU não tem papel relevante na “produção” do clima, para o bem ou para o mal. A exclusão de países impede o exercício da pluralidade de ideias, no evento, e nega inclusive o papel histórico do Brasil na fundação da ONU.

Vaidade e arrogância

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), não economizou adjetivos para definir a tentativa do paulista João Doria (PSDB) de “dividir o País entre Brasil com vacina e Brasil sem vacina”. Disse que a atitude “é de uma insensatez e de uma arrogância ímpares”, ao defender o anúncio do ministro Eduardo Pazuello (Saúde), em Goiânia, de federalizar a vacinação contra covid. Também criticou a atitude de “soberba” do tucano. “Querer usar a vacina como barganha eleitoral chega a ser criminoso”, disse Caiado, referindose à pré-candidatura de Doria a presidente. Caiado lembrou que há 47 anos uma lei federal atribui ao Ministério da Saúde o comando de iniciativas nacionais de vacinação. O Planto Nacional de Imunizações (PNI) dá autoridade ao MS para requisitar todas as vacinas importadas ou fabricadas no País. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Caiado ironizou Doria por “mudar de nome” para Bolsodoria e depois se voltar contra o presidente.

Coisa com coisa

A derrota para tentar disputar a reeleição à presidência da Câmara afetou Rodrigo Maia. Atacou a Anvisa, em vez de defender, e cobrou do governo “plano de vacinação”, que já existe.

Pagar a conta

A boa notícia para Doria, caso se confirme a “requisição” ou “confisco” da vacina chinesa, é que finalmente o governo federal terá de pagar a conta do acordo bilionário com a Sinovac, como ele tenta há meses.

Sem entender

João Dória deixou confuso quem viu sua crítica à ideia de federalização da vacinação contra a covid. Nas redes sociais, disse isso é coisa de quem está “abandonando o seu povo”! Publicou sem ler.

Diferença

Para o ministro Fabio Faria (Comunicações), o novo marco regulatório do setor de gás tem “potencial a ser explorado”. “Brasil tem hoje pouco mais de 900 0km de gasodutos, já os EUA, 500.000km”, diz.

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