Opinião

Alcolumbre sofre nova derrota e vê esposa perder para a diretoria do Sebrae

Leia a opinião de Cláudio Humberto

JC
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Publicado em 05/01/2021 às 7:53 | Atualizado em 05/01/2021 às 7:54
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, enfrenta acusação de "rachadona" - FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Alcolumbre sofre nova derrota

A desembargadora Sueli Pini, do Tribunal de Justiça do Amapá, anulou a decisão da juíza Elayne Cantuária, que havia cancelado a eleição da diretoria do Sebrae/AP realizada há dois anos, na qual foi derrotada a mulher de Davi Alcolumbre (DEM-AP), que, no fim da sua presidência no Senado, tenta dar demonstração de força em seu Estado. A juíza cuja decisão foi anulada é acusada de favorecer Alcolumbre em outros casos. Além da derrota na tentativa de reeleição, Alcolumbre viu o irmão perder a eleição para prefeito de Macapá e a mulher para a diretoria do Sebrae. A desembargadora alegou que a decisão da juíza afeta diretamente direitos dos diretores afastados, tolhendo-lhes o direito da ampla defesa. Ao conceder mandado de segurança, a desembargadora Sueli Pini disse que o ato da juíza Elayne Cantuária "está eivado de ilegalidade".

Doria 'turbina' ICMS

Além de comprar brigas com idosos, extinguindo a gratuidade em ônibus, e até contra portadores de deficiência, eliminando redução de impostos na compra de veículos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) ainda aumentou em 18% o ICMS de vários setores, provocando protestos e o início de um movimento de "fuga" de empresas (e empregos) para outros estados. Sem contar os empresários do setor de serviços, bares e restaurantes, que o responsabilizam pelo aumento das aglomerações nas praias paulistas, de casos de covid e do desemprego. Ao decretar a fase vermelha, Doria provocou invasão do litoral liberado, o que pode ter aumentado casos de covid e o desemprego na capital. Os comerciantes não aceitam pagar a conta. Alegam que as medidas restritivas reduzem o faturamento e os obrigam a demitir trabalhadores. Prefeitos também criticam João Doria. Dizem que o governador está com problemas sérios de audição. Não ouve ninguém. Prefeitos paulistas de prestígio, como Orlando Morando (São Bernardo) e Paulo Serra (Santo André), estão entre os que poderiam ser ouvidos.

Freitas assume chefia do MPPE

Nós temos que reagir" - Márcio Lopes de Freitas, líder das Cooperativas, sobre o aumento de 18% do ICMS em São Paulo

Moleza 

Os Correios são a melhor definição de estatal: usufrui dos privilégios de empresa privada e age como repartição pública. No sábado (2), com as empresas já abertas após o feriadão, os Correios fecharam, claro.

Que vergonha

Voltou a funcionar o site e-Cidadania, onde o cidadão avalia projetos em tramitação no Senado. O site misteriosamente "caiu" no dia em que a proposta para garantir a reeleição da dupla Maia-Alcolumbre recebeu 99% de votos contrários. Voltou a funcionar após o STF enterrar a ideia.

Principiantes

Especialistas fizeram as contas: a continuar o ritmo de vacinação contra covid, os norte-americanos estarão vacinados somente em dez anos. É o que dá não ter a experiência do Brasil em vacinações em massa.

Desinteligência

O aumento de 18% no ICMS pode provocar fuga de empresas de São Paulo. Como na Califórnia, nos EUA, que aumentou os impostos e criou tantas leis protecionistas que agora perde investimentos e empregos.

Uma por dia

A Polícia Federal comemorou os mais de R$ 6,7 bilhões recuperados no ano passado. Segundo a corporação, foram 335 operações deflagradas e mais de 3 mil mandados de busca e apreensão cumpridos.

Factoide

O apoio do PT a Baleia Rossi (MDB) para presidente da Câmara não é surpresa. O PT simulou "discussão" sobre algo já decidido. Mas em voto secreto, vários esquerdistas, inclusive do PT, apoiariam Arthur Lira (PP).

Sem recesso

A senadora Simone Tebet (MDB-MT) tem a simpatia do grupo "Muda, Senado", que elegeu Davi Alcolumbre há dois anos e se decepcionou em seguida. O maior obstáculo para ela é o consenso da bancada do MDB.

17 anos

O STF julga em fevereiro um caso pode criar precedente para o "direito ao esquecimento". A ação foi movida pela família Aída Curi, estuprada e assassinada em 1958, no Rio. É contra a Globo, o que pode explicar 17 anos de paralisia. A TV reconstituiu o caso no "Linha Direta", em 2004.

 

 

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