Coluna Cláudio Humberto

Embaixada faz o que pode para ajudar brasileiros na Ucrânia

Embaixada não tem blindados e nem seguranças para escoltar civis em perigo. É só um punhado de servidores públicos orientando brasileiros

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 01/03/2022 às 8:21
Attila KISBENEDEK/AFP
Refugiados da Ucrânia cruzando a fronteira em Barabas, Hungria - FOTO: Attila KISBENEDEK/AFP

Se a verdade é a primeira vítima na guerra, a embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, foi a primeira vítima da desinformação e da ignorância, inclusive de jornalistas, sobre as reais possibilidades da representação diplomática em tempos de guerra. A queixa de que "a embaixada não fez nada" não apenas é mentira, porque os diplomatas fazem o que podem, dia e noite, orientando nas redes sociais os brasileiros na Ucrânia, como também revela desconhecimento da missão de uma embaixada. Embaixada não tem blindados e nem seguranças para escoltar civis em perigo. É só um punhado de servidores públicos orientando brasileiros. A imunidade diplomática dos valentes servidores da embaixada não os blinda de bombas. Ficam tão expostos à guerra quanto qualquer pessoa. Ao contrário de quase todos os países, o Brasil enviou dois aviões KC-390 para resgatar os 200 brasileiros que procuraram a embaixada.

Cinco meses para bandeira verde

Pré-candidatos e partidos têm pouco mais de cinco meses para definir oficialmente candidaturas, coligações e federações partidárias que vão disputar a eleição de outubro. O prazo máximo para o
registro de candidaturas é 15 de agosto, mas partidos estão autorizados pela Justiça Eleitoral a realizar definições a partir de 20 de julho. Convenientemente, o recesso parlamentar do Congresso Nacional começa dia 17 de julho. O início do horário eleitoral na TV e no rádio é o primeiro exemplo de que a campanha eleitoral deste ano, na prática, já começou. Comícios e distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet começam a ser permitidos a partir de 16 de agosto. No dia 2 de outubro, o brasileiro votará para presidente da República, governos estaduais, senador, deputado federal, estadual ou distrital.

Brasil reforçado

Focado apenas na guerra no outro lado do mundo, o noticiário por aqui parece haver esquecido que ainda
temos pandemia. E nem percebeu que quase 65 milhões dos brasileiros já têm dose de reforço de vacina.

Xenofobia

Proibir de jogar jovens atletas russos que nada têm com a guerra, é como vetar a Seleção Brasileira na
Copa do Mundo, este ano, no caso da vitória de um ladrão para presidir o país.

Prazo

Por lei, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem até 12 de setembro, um mês após o início da campanha,
para julgar pedidos de registro de candidaturas para presidente e vice-presidente da República.

Brasil do futuro

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, disse que o 5G e evolução da infraestrutura
de telecomunicações serão vitais para "a melhoria da formação acadêmica e profissional dos cidadãos".

Sob aplausos

O governador da Virgínia (EUA), Glenn Youngkin liberou crianças do uso obrigatório de máscara nas escolas, reconhecendo que a decisão é dos pais. Republicanos e Democratas concordaram em aprovar a lei.

Dissidência

Um dos homens mais ricos da Rússia, Mikhail Fridman, oligarca do Alfa-Group, posicionou-se contra a guerra, em comunicado aos funcionários. Ele é de Lviv, no oeste ucraniano, onde os pais ainda moram.

Frase

"Vai contra as normas e princípios mais básicos e é uma violação clara da Carta da ONU" Embaixador do
Brasil, Ronaldo Costa Filho, deixa clara, na ONU, a posição do Brasil

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