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Potencial Inteligência: Marília lidera e Anderson aparece em 2º lugar em Pernambuco

Ainda de acordo com a pesquisa do Instituto Potencial Inteligência, Raquel Lyra está em terceiro; Danilo Cabral e Miguel Coelho estão empatados em quarto

Cláudio Humberto
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Publicado em 29/06/2022 às 7:31
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Pré-candidatos ao Governo de Pernambuco - FOTO: Reprodução

A deputada Marília Arraes (Solidariedade) reafirma sua liderança nas intenções de voto para o governo de Pernambuco, registrando 25,5% do total, de acordo com pesquisa do Instituto Potencial Inteligência, realizada entre os dias 24 e 28 deste mês, que aponta uma surpresa: em segundo lugar aparece o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE) Anderson Ferreira (PL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Anderson tem 13,1% e Raquel Lyra (PSDB), em terceiro, soma 11,9%. Estão empatados Danilo Cabral (PSB), pré-candidato oficial, e Miguel Coelho (União), com 8,6%. Os demais pretendentes não chegam a 1%. Quando citados os apoiadores dos candidatos, há mudanças: Marília cai para 20,3% se associada ao presidente do partido, Paulinho da Força. Quando o entrevistado é informado sobre o apoio de Bolsonaro, Anderson sobe para 16,1% e o apoio de Lula turbina Cabral para 14,8%. Assinada pelo estatístico e cientista político Zeca Martins, a pesquisa entrevistou 1.202 eleitores e foi registrada no TSE sob nº BR-08372/22.

Aneel desafia lei e blinda elétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) resolveu impedir que a redução do ICMS sobre a energia chegue ao bolso dos brasileiros e já autorizou aumento da tarifa em 12,04% em São Paulo, como manobra para que as distribuidoras transformem em lucro o que deveria servir como redução na conta dos consumidores. A estratégia é a mesma da Petrobras, que aumentou preço de gasolina e diesel na véspera da sanção da lei que limitou o ICMS, para incorporar a redução no posto. Relator do processo na Aneel, o diretor Hélvio Guerra usou redução do ICMS aprovada no Congresso para dizer que o aumento foi "mitigado". Decisões como essas têm força de lei e precisam de apenas três votos dos cinco diretores para serem aprovadas. Facilita a vida do lobby. Com autorização para a Enel São Paulo aumentar tarifas, a expectativa é que outras distribuidoras aproveitem esse precedente para lucrar.

Nova desculpa

O diretor do Quaest disse à Band que "pesquisa é diagnóstico e não prognóstico". Está criada a nova desculpa para a falta de coincidência, cada vez mais frequente, entre pesquisa e resultados de eleições.

Reincidência

Governistas ingênuos acham que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não faria a sacanagem de colocar a proposta de CPI do MEC à frente de quatro outras. Convém não duvidar.

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro concede entrevista nesta quarta-feira (29) ao jornalista Tucker Carlson, da Fox News, que tem o programa de maior audiência entre os canais de notícias, nos Estados Unidos.

O que mudou?

É praxe a decisão da ministra do STF Cármen Lúcia de enviar à PGR a denúncia de suposta interferência de Bolsonaro no caso MEC. Mas o despacho rápido já incluiu a avaliação de "gravidade". Fora dos autos.

Sucesso repetido

O Brasil gerou 1,05 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e maio. É o segundo ano seguido, já que foram 1,16 milhão no mesmo período do ano passado, com a reabertura da economia.

Virou case

Artigo no Wall Street Journal defendeu o direito do americano de ter arma e justificou falando do Brasil. "Homicídios caíram 34% depois que Bolsonaro tornou a obtenção do porte de arma mais fácil e mais barato"

Frase

"Brasil atinge a menor taxa de desemprego em sete anos". Presidente Bolsonaro sobre geração de empregos, que ele diz já passar de 4,2 milhões

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