Companhias aéreas aumentam preço da bagagem despachada. Valores vão de R$ 75 a R$ 650. Entenda
Reajustes foram aplicados pelas maiores empresas aéreas que atuam no Brasil: Gol, Azul e Latam
Com informações da Agência Brasil
As maiores companhias aéreas do País (Gol, Azul e Latam), aumentaram o preço pelo transporte das bagagens despachadas em seus voos. O aumento não foi igual para as companhias. A Gol, nos voos que não oferecem o despacho gratuito das malas, reajustou os preços desde o último dia 5. No voos domésticos, o despacho da primeira bagagem que tinha preço mínimo de R$ 80, passou a custar a partir de R$ 95 e R$ 129 para a segunda bagagem. Da terceira a quinta bagagem o preço é de R$ 180. Todos esses valores são para malas de até 23 kg. Para cada quilo extra é acrescentado R$ 35.
Nos voos internacionais da Gol, a primeira bagagem passou de R$ 100 para R$ 199. A segunda mala custa agora a partir de R$ 249, e da terceira a quinta bagagem o preço é de R$ 650 (cada). O quilo extra no voo internacional custa R$ 50. Todos esses valores podem variar para mais, dependendo do tempo de antecipação da compra do despacho em relação ao voo (quanto mais próximo da partida, mais caro).
ADEQUAÇÃO
“A Gol afirma que o reajuste nos valores para o despacho de bagagens se deve ao atual cenário de aumento de custos na aviação comercial, e ainda como forma de adequação aos valores praticados pelo mercado”, destacou a companhia, em nota.
A Latam elevou o preço para o despacho de bagagens no último dia 14 de março, mas apenas para os voos nacionais. O valor mínimo passou de R$ 65 para R$ 75, e o valor máximo continuou em R$160. Segundo a Latam, a guerra na Ucrânia impactou diretamente o preço do petróleo e, consequentemente, o preço do querosene da aviação, e nos custos da empresa. “Esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%”.
A empresa Azul elevou, em 7 de março, o preço da primeira bagagem: o valor mínimo passou de R$ 80 para R$ 90 em trechos domésticos. O preço máximo continua em R$ 250. Nos trechos internacionais, não houve alteração dos preços.