Número de inscritos no Sisu 2019 é o menor dos últimos sete anos

Publicado em 29/01/2019 às 11:19 | Atualizado em 27/01/2020 às 17:57
Foto: Tato Rocha / Acervo JC Imagem
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Foto: Tato Rocha / Acervo JC Imagem Criado em 2010 para substituir o vestibular de universidades públicas, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), teve a menor participação de estudantes nos últimos sete anos. Nesta edição de 2019, cujo resultado saiu segunda-feira (20), o MEC registrou 1.823.871 de inscritos. Apenas nos três anos iniciais do sistema esse número foi menor (2010, 2011 e 2012), considerando as chamadas realizadas no primeiro semestre. Os candidatos realizaram 3.492.751 inscrições, já que cada participante pode escolher até dois cursos. Foram disponibilizadas 235.461 vagas em 129 instituições. Problemas no site dificultaram as inscrições, que foram prorrogadas em dois dias (acabaram domingo). Houve denúncias de estudantes que acessaram a página de outros concorrentes mesmo usando suas senhas. Nessa edição, diferentemente de outros anos, o MEC não liberou balanços das inscrições por cursos e ranking das universidades mais procuradas. Sobre o montante de inscritos, o ministério informou que corresponde a 51% do total de candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e estavam habilitados a participar da seleção. O órgão diz que “o percentual é compatível com a média das edições anteriores.” A primeira edição do Sisu teve 793.910 participantes. No ano seguinte, em 2011, foi 1.080.193 e em 2013, 1.757.399. Em 2018 a primeira edição do sistema somou 2.117.908 de inscritos. Nos últimos anos, o número de participantes do Enem também apresentou queda. Em 2018, foram 4,1 milhões contra 4,7 milhões em 2017. O MEC diz ainda que as dificuldades de acesso ao sistema, sobretudo nos primeiros dias de inscrição, não impediram a participação dos estudantes. “A decisão do MEC em prorrogar as inscrições trouxe tranquilidade ao processo, garantindo que todos os candidatos tivessem a oportunidade de fazer a seleção, não havendo prejuízo a nenhum estudante”, destaca o ministério, em nota. No Recife, na segunda, para dar posse ao presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Alfredo Bertini, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse apenas que o Sisu teve “problemas quantitativos”. (Com Agência Brasil)

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