Justiça determina que UFPE recalcule nota de fera de medicina e refaça lista de aprovados no Sisu

Publicado em 12/02/2020 às 18:31 | Atualizado em 14/02/2020 às 11:05
Foto: Felipe Ribeiro /  JC Imagem
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Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem Uma vestibulanda de medicina conseguiu na Justiça que uma falha na sua média final do Enem, para concorrer ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fosse corrigida. Ela ingressou com uma ação pedindo que o bônus de inclusão regional - benefício que assegura não ter requerido - fosse retirado da sua nota final. O juiz da 2ª Vara Federal de Pernambuco, Francisco Alves dos Santos Júnior, concedeu a liminar favorável a jovem. Determinou que além de excluir o bônus do resultado da jovem, a UFPE refaça a lista de candidatos aprovados em medicina sem esse benefício e garanta a matrícula da candidata, caso ela conste como aprovada nessa nova listagem. A liminar foi concedida nesta terça-feira (11). As matrículas para os aprovados no Sisu 2020 ocorreram entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro. A Assessoria de Comunicação da UFPE informou que a instituição não tinha sido ainda notificada sobre a decisão judicial e que, portanto, não iria se pronunciar. O bônus regional é um acréscimo de 10% na nota final do Enem para candidatos que estudaram todo o ensino médio em escolas públicas ou privadas da Zona da Mata ou do Agreste de Pernambuco e que pretendem concorrer a vagas, pelo Sisu, nos cursos da UFPE dos câmpus de Vitória de Santo Antão e Caruaru.

Entenda

Na ação, a vestibulanda diz que observou, no site do Sisu, que as notas de corte indicadas para o curso de medicina da UFPE, sem os argumentos regionais, estariam fixadas em nota inferior à sua. Por isso, teria realizado a inscrição sem o bônus. “Ao final do fechamento do sistema, as notas teriam sido recomputadas, fazendo-se novamente uma lista única, em que teriam passado a figurar como aprovados apenas aqueles inscritos com argumento regional. Aqueles que teriam se inscrito na opção listada pelo MEC teriam sido sumariamente excluídos", diz a jovem na ação judicial. Em face de considerar que tivera seu direito de escolha cerceado, a estudante ajuizou a ação na JFPE. (Matéria alterada no dia 14 de fevereiro. O nome da candidata foi retirado, embora tenha sido divulgado pela Justiça Federal, sem pedido de sigilo)

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