A consulta pública sobre o protocolo de retomada das atividades educacionais em Pernambuco, por causa da covid-19, já tem mais de 16 mil contribuições. O link para que a sociedade possa opinar, sugerir ou criticar as ações propostas pelo governo estadual para que voltem as aulas presenciais em escolas, faculdades e universidades foi disponibilizado há seis dias, na última quarta-feira (15). Não foi anunciado ainda o calendário de retorno dessas aulas. A previsão é ter esse detalhamento ainda neste mês de julho.
O prazo para participar da consulta pública acaba na próxima sexta-feira (24). Qualquer pessoa pode se manifestar. É simples: ao acessar o link, disponível no site da Secretaria de Educação de Pernambuco, basta informar nome, e-mail, se estuda em alguma instituição de ensino (no caso afirmativo, indaga-se se é da rede pública ou privada, de ensino superior ou curso livre e o nome do estabelecimento). Também é preciso informar a cidade em que a pessoa reside. Depois há o campo para colocação de comentário, crítica ou sugestão.
Decreto assinado pelo governador Paulo Câmara mantem as unidades de ensino fechadas, em Pernambuco, até o dia 31 de julho por causa da pandemia da covid-19. O decreto foi publicado pela primeira vez em 18 de março, data em que houve a suspensão das aulas presencias no Estado. A definição das datas de reabertura do setor educacional depende do cenário epidemiológico do novo coronavírus.
Segundo o secretário estadual de Educação, Fred Amancio, após o encerramento do prazo, o governo vai analisar o conjunto de contribuições. Caso entenda que há necessidade de ajustes no protocolo, isso será feito. O plano de retomada da educação tem 51 regras, divididas em três áreas: distanciamento social; medidas de proteção/prevenção; e monitoramento e comunicação. Reúne recomendações para educação básica, ensino superior e cursos livres (cursos de línguas, técnicos, de qualificação profissional e outros).
Medidas como uso obrigatório de máscara por alunos, professores e funcionários e distanciamento mínimo de 1,5 metro dos estudantes em sala de aula são algumas das regras. Também a suspensão de esportes coletivos e de eventos presenciais. Antes de concluir o documento, o secretário de Educação ouviu diversos representantes da educação pública e particular. A consulta pública é a oportunidade para que pais de alunos, por exemplo, possam opinar.
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