COLUNA ENEM E EDUCAÇÃO

Alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental voltam às aulas presenciais nesta terça-feira em Pernambuco

Estão liberados apenas os estudantes da rede privada. São cerca de 200 mil alunos nessa etapa nas escolas particulares de Pernambuco

Margarida Azevedo
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Margarida Azevedo
Publicado em 16/11/2020 às 12:30 | Atualizado em 16/11/2020 às 13:11
BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM
Cada escola premiada receberá R$ 80 mil - FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM

Mais uma etapa de retorno gradual às aulas presenciais na rede privada começa nesta terça-feira (17). Depois do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental, as crianças das séries iniciais do fundamental estarão liberadas para voltar a frequentar as escolas. São cerca de 200 mil alunos matriculados nos colégios particulares de Pernambuco nessa fase da educação básica, com idades médias entre 6 e 10 anos. A expectativa do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe) é que os pais de um terço dos estudantes autorizem a presença deles nas unidades de ensino.

“Por causa da faixa etária, as famílias estão mais prudentes em relação a esse retorno. Também devido ao contexto da pandemia. A volta dos alunos vai depender muito da percepção de segurança que os pais tiverem nas escolas”, observa o presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz. “O que sempre defendemos é que haja o direito de escolher: se querem manter o ensino remoto para seus filhos ou mudar para o ensino híbrido, que reúne o presencial e o virtual”, complementa José Ricardo.

Um dos desafios será manter as crianças o tempo todo em suas salas de aula, já que boa parte das escolas optou por não liberar o uso dos parques. O recreio também não terá pátios cheios, com a garotada brincando. “Usamos linguagem lúdica. Nas placas que indicam a proibição do parque, por exemplo, escolhemos personagens com superpoderes para passar a informação”, conta a diretora pedagógica do Colégio Saber Viver, Natália Ayres.

Mãe de quatro filhos (9, 6, 2 e 1 anos), a arquiteta Manuela Agrelli, 38 anos, mandará os dois mais velhos para a escola. “Ainda não estou totalmente segurança, principalmente por causa dessa possibilidade de segunda onda da pandemia. Mas como na nossa casa já tivemos covid, decidi liberar os mais velhos. Vou observar como será o comportamento deles e a rotina na escola. É muito tempo deles trancados em casa, precisam do ambiente escolar, do contato com outras pessoas”, diz Manuela.  “Queria mandar os mais novos, mas são muito pequenos.” As crianças estudam na Escola Encontro, nas Graças, Zona Norte do Recife.

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