Recife anuncia abertura de 500 vagas em creches para o ano letivo de 2022
Segundo a prefeitura, a rede municipal de ensino contará com o reforço de 19 novas salas em creches que já estão em funcionamento
A rede municipal do Recife terá mais 500 vagas de educação infantil em creches no ano letivo de 2022. De acordo com a prefeitura, serão 19 novas salas em creches que já estão em funcionamento. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26).
Com investimentos na ordem de R$ 3 milhões, as novas salas estão distribuídas na Creche Escola Ana Rosa de Falcão, no bairro de Santo Amaro; Creche Municipal Dona Carmelita Muniz de Araújo e Creche Municipal Celeste Vidal, na Guabiraba; Creche Municipal Unidos Venceremos, no Alto José do Pinho; Creche Municipal Alcides Tedesco, na Madalena; Creche Escola de Afogados, em Afogados; Creche Municipal Futuro do Amanhã, Creche Municipal Recife 2000 e Creche Escola Recife Esperança, em San Martin; e Creche Municipal do Ibura, no bairro do Ibura.
De acordo com a prefeitura, a ampliação de unidades de ensino é um dos eixos do Programa Infância na Creche, lançado em agosto deste ano, com o objetivo de ofertar 7 mil novas vagas nesta etapa de ensino até o ano de 2024. Hoje, a rede municipal de ensino do Recife conta com 6,5 mil vagas em 86 creches.
“Com esse roteiro, a gente vai conseguir chegar na nossa meta de em quatro anos duplicar o número de vagas em creches da nossa cidade. Essa é a marca que a gente precisa pensar, quando a gente fala de creche: expandir. Lógico que fazer a manutenção, cuidar da qualidade das creches existentes, da qualidade da sala de aula, mas poder ter um foco muito grande expansão, porque ainda há um déficit de vaga bastante alto na cidade, com isso a gente celebra o compromisso e em frente no desafio para não perder de vista”, disse o prefeito do Recife, João Campos.
Nessa terça-feira (23), o JC publicou uma denúncia de conselhos tutelares do Recife de que 3.896 crianças e adolescentes que ficaram sem vagas em creches ou escolas em 2021 podiam passar mais um ano fora das instituições. Os representantes das oito Regiões Político Administrativas (RPAs) criticaram o processo de matrículas para a rede municipal de ensino, iniciado na terça-feira (22), não ter priorizado esta lista de espera, composta em grande parte por famílias em vulnerabilidade social e sem acesso a equipamentos que facilitem a inscrição.