MINISTRO DA EDUCAÇÃO

MINISTROS DE LULA: é falso que Jean Wyllys vai ser ministro da Educação

Tanto a campanha petista quanto o ex-deputado desmentiram a informação de que Jean Wyllys será o próximo ministro da Educação

Imagem do autor
Cadastrado por

Milena Galvão

Publicado em 03/11/2022 às 13:22 | Atualizado em 04/11/2022 às 7:48
Notícia
X

Durante a campanha para as eleições presidenciais deste ano, circulou nas redes a falsa informação de que o ex-deputado federal Jean Wyllys seria ministro da Educação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

A 'fake news' foi desmentida pela campanha petista e pelo ex-parlamentar, que declarou em sua conta do Twitter que não foi convidado e nem pretende assumir a pasta.

Após a eleição de Lula, no último domingo (30), a nova equipe ministerial vem sendo um dos assuntos mais abordados nas redes sociais. 

Equipes de Lula e Bolsonaro iniciam transição de governo

A vitória de Lula sobre o seu adversário Jair Bolsonaro (PL), atual presidente da República, aconteceu com uma diferença de 2.139.645 votos. O presidente eleito conquistou 60.345.999 votos (50,9% do total), a maior votação para presidente da história do Brasil. Bolsonaro obteve 58.206.354 votos (49,1% do total).

EDUCAÇÃO: QUEM SERÁ O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO LULA?

Dentre os eleitores, muitos solicitaram a volta do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à pasta.

Haddad foi ministro da Educação em parte do primeiro e em todo o segundo mandato de Lula, além de também ter exercido o cargo por um ano no primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.

Segundo apuração do UOL, Haddad confidenciou a pessoas próximas que não tem interesse em ocupar novamente o cargo de ministro da Educação. No PT, há quem acredite que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que possui mestrado na área. O nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil.

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Todavia, Fernando Haddad ficou responsável por indicar nomes da área da Educação para a equipe de transição de governo. O pedido, segundo fontes, foi feito pelo próprio presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (1º). Na conversa entre os dois, houve uma sinalização de que Haddad não deve ser o coordenador da área educacional nos próximos dois meses, mas caberá a ele a escolha do time.

As indicações de Haddad serão repassadas ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), nomeado o coordenador da equipe de transição.

RICARDO STUCKERT
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, foi nomeado o coordenador da equipe de transição - RICARDO STUCKERT

Outro nome cotado para assumir a pasta da Educação foi o da senadora Simone Tebet (MBD). Ela também foi a 3ª candidata mais votada para a presidência no primeiro turno e, no segundo turno, declarou voto e apoio a Lula. Especula-se, ainda, que ela possa assumir o Ministério da Agricultura.

O apoio de Tebet a Lula não foi condicionado a cargos. Contudo, ela pediu ao então candidato que, se fosse eleito, adotasse algumas de suas propostas na área social e de educação, como a criação de uma poupança no valor de R$ 5 mil para jovens que concluírem o ensino médio.

RICARDO STUCKERT
Senadora Simone Tebet, do MDB - RICARDO STUCKERT

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

O atual ministro da Educação, no governo Bolsonaro, é Victor Godoy Veiga (em exercício desde março/22). Antes, a pasta foi ocupada por Ricardo Vélez (Jan-Abr/19), Abraham Weintraub (abr/19-jun/20) e Milton Ribeiro (jul/20-mar/22).

Até então, Lula não confirmou nomes de futuros ministros para quaisquer ministérios. 

Tags

Autor