MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTRO DA EDUCAÇÃO: saiba quem é responsável pela área educacional na transição de governo

Desde a eleição de Lula (PT), sua equipe ministerial vem sendo um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

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Milena Galvão

Publicado em 04/11/2022 às 9:42
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Com Estadão Conteúdo

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, no último domingo (30), o novo presidente do Brasil, a equipe ministerial do terceiro mandato de Lula vem sendo um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

O presidente eleito conquistou 60.345.999 votos (50,9% do total), a maior votação para presidente da história do Brasil. Já seu adversário, Jair Bolsonaro (PL), obteve 58.206.354 votos (49,1% do total). O petista começará a governar o país a partir do ano que vem.

A diferença de votos entre os políticos configurou a margem mais apertada desde a redemocratização. Essa eleição também foi a primeira vez que um presidente não conseguiu se reeleger, desde que tal possibilidade foi implementada. 

EDUCAÇÃO: QUEM SERÁ O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO LULA?

Durante campanha e eleição de Lula, especulou-se que o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) voltaria à pasta. 

Haddad foi ministro da Educação em parte do primeiro e em todo o segundo mandato de Lula, além de também ter exercido o cargo por um ano no primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.

Segundo apuração do UOL, Haddad confidenciou a pessoas próximas que não tem interesse em ocupar novamente o cargo de ministro da Educação. No PT, há quem acredite que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que possui mestrado na área. O nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil.

RICARDO STUCKERT/DIVULGAÇÃO
Lula e Fernando Haddad, ex-ministro da Educação - RICARDO STUCKERT/DIVULGAÇÃO

Embora seja provável que Fernando Haddad não assuma a pasta, o ex-prefeito ficou responsável por indicar nomes da área da Educação para a equipe de transição de governo.

O pedido, segundo fontes, foi feito pelo próprio presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (1º). Na conversa entre os dois, houve uma sinalização de que Haddad não deve ser o coordenador da área educacional nos próximos dois meses, mas caberá a ele a escolha do time.

As indicações de Haddad serão repassadas ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), nomeado o coordenador da equipe de transição.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, formalizou a nomeação de Alckmin como coordenador da equipe de transição do presidente da República eleito, Lula.

O vice-presidente eleito assume o Cargo Especial de Transição Governamental (CETG), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (04).

RICARDO STUCKERT
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, foi nomeado o coordenador da equipe de transição - RICARDO STUCKERT

Outro nome cotado para assumir a pasta da Educação foi o da senadora Simone Tebet (MBD). Ela também foi a 3ª candidata mais votada para a presidência no primeiro turno e, no segundo turno, declarou voto e apoio a Lula. Especula-se, ainda, que ela possa assumir o Ministério da Agricultura.

O apoio de Tebet a Lula não foi condicionado a cargos. Contudo, ela pediu ao então candidato que, se fosse eleito, adotasse algumas de suas propostas na área social e de educação, como a criação de uma poupança no valor de R$ 5 mil para jovens que concluírem o ensino médio.

MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
Senadora Simone Tebet, do MDB - MIGUEL SCHINCARIOL / AFP

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O atual ministro da Educação, no governo Bolsonaro, é Victor Godoy Veiga (em exercício desde março/22). Antes, a pasta foi ocupada por Ricardo Vélez (Jan-Abr/19), Abraham Weintraub (abr/19-jun/20) e Milton Ribeiro (jul/20-mar/22).

Até então, Lula não confirmou nomes de futuros ministros para quaisquer ministérios. 

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