MINISTRO DA EDUCAÇÃO

MINISTROS DE LULA: informação de que Jean Wyllys vai ser ministro da Educação é falsa; veja quem pode assumir a pasta

A 'fake news' foi desmentida pela campanha de Lula e pelo ex-deputado

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Milena Galvão

Publicado em 04/11/2022 às 12:37 | Atualizado em 04/11/2022 às 12:39
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Circulou nas redes, durante a campanha para as eleições presidenciais deste ano, a 'fake news' de que o ex-deputado federal Jean Wyllys seria ministro da Educação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O boato foi desmentido tanto pela campanha petista quanto pelo ex-parlamentar, que declarou em sua conta do Twitter que não foi convidado e nem pretende assumir a pasta.

Desde que Lula foi eleito, no último domingo (30), equipe ministerial de 2023 vem sendo um dos assuntos mais abordados nas redes sociais. 

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A vitória de Lula sobre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ocorreu com uma diferença de 2.139.645 votos, menor margem registrada desde a redemocratização. O presidente eleito conquistou 60.345.999 votos (50,9% do total). Bolsonaro obteve 58.206.354 votos (49,1% do total).

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Muitos eleitores solicitaram a volta do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à pasta.

Haddad foi ministro da Educação em parte do primeiro e em todo o segundo mandato de Lula, além de também ter exercido o cargo por um ano no primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.

Contudo, de acordo com apuração do UOL, Haddad não tem interesse em ocupar novamente o cargo de ministro da Educação. No Partido dos Trabalhadores, há quem acredite que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que possui mestrado na área. O nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil.

Foto: DANIEL RAMALHO / AFP
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação - Foto: DANIEL RAMALHO / AFP

Mesmo sem interesse em assumir a pasta, Fernando Haddad ficou responsável por indicar nomes da área da Educação para a equipe de transição de governo. O pedido, segundo fontes, foi feito pelo próprio presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (1º).

Na conversa entre os dois, houve uma sinalização de que Haddad não deve ser o coordenador da área educacional nos próximos dois meses, mas caberá a ele a escolha do time.

As indicações de Haddad serão repassadas ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), nomeado o coordenador da equipe de transição. A formalização do cargo aconteceu nesta sexta-feira (4).

RICARDO STUCKERT
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, foi nomeado o coordenador da equipe de transição - RICARDO STUCKERT

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Mais um nome cotado para assumir a pasta da Educação foi o da senadora Simone Tebet (MBD). Ela também foi a 3ª candidata mais votada para a presidência no primeiro turno e, no segundo turno, declarou voto e apoio a Lula. Especula-se, ainda, que ela possa assumir o Ministério da Agricultura ou da Cidadania.

Tebet deixou claro que seu apoio a Lula, no segundo turno, não foi condicionado a cargos. No entanto, ela pediu ao então candidato que, se fosse eleito, adotasse algumas de suas propostas na área social e de educação, como a criação de uma poupança no valor de R$ 5 mil para jovens que concluírem o ensino médio.

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A candidata Simone Tebet acaba de votar em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, acompanhada por sua mãe D. Fairte Tebet. - DIVULGAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

O atual ministro da Educação, no governo Bolsonaro, é Victor Godoy Veiga (em exercício desde março/22). Antes, a pasta foi ocupada por Ricardo Vélez (Jan-Abr/19), Abraham Weintraub (abr/19-jun/20) e Milton Ribeiro (jul/20-mar/22).

Até então, Lula não confirmou nomes de futuros ministros para quaisquer ministérios. 

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