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Greve dos professores: contra Raquel Lyra, categoria decreta greve e já tem data para paralisar aulas

Sem nenhum voto contrário, a categoria decidiu pela greve, cobrando reajuste do piso dos professores para todas as faixas salariais

Lucas Moraes
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Lucas Moraes
Publicado em 05/07/2023 às 12:24 | Atualizado em 05/07/2023 às 18:42
Péricles Chagas/Sintepe
Os professores de Pernambuco já vinham em estado de greve desde o mês de junho de 2023 - FOTO: Péricles Chagas/Sintepe

Em assembleia realizada nesta quarta-feira (5) pelo sindicato dos profissionais da Educação de Pernambuco (Sintepe), os professores do Estado decidiram decretar greve. O movimento irá paralisar aulas em todo o Estado, cobrando da governadora Raquel Lyra (PSDB) aplicação de reajuste salarial para a maioria dos professores - que ficaram de fora do reajuste do piso aprovado pela gestora.

 

"A greve vai ser decretada em defesa da repercussão do piso em toda a carreira, para contemplar analisatas, professores ativos e aposentados. Vamos dar uma resposta, mostrando a nossa união. Nós estaremos juntos para superar medos e receios, como uma categoria combativa e unida que somos neste estado de Pernambuco", disse a presidente do sindicato, Ivete Caetano. 

A greve por tempo indeterminado foi decretada por cerca de 1,2 mil trabalhadores em educação que participaram da assembleia. Outros 1 mil trabalhadores acompanharam a assembleia de forma virtual.

Sem nenhum voto contrário, a categoria decidiu, em virtude do recesso escolar, pela decretação da greve a partir desta quarta-feira (5), com assembleia marcada para o dia 25 de julho, a fim de deflagrar a greve e suspender, de fato, as atividades nas escolas do Estado. 

O governo do Estado será informado por meio de ofício, de acordo com o Sintepe. 

Estado de greve

Os professores de Pernambuco já vinham em estado de greve desde o mês de junho, alegando falta de diálogo da governadora Raquel Lyra. O governo do Estado aplicou reajuste do piso dos professores para 26 mil profissionais, deixando sem qualquer aumento cerca de 52 mil trabalhadores, ativos e inativos. 

A rede estadual de ensino tem 1.059 escolas, cerca de 534 mil alunos e 35 mil professores, entre efetivos e temporários.

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