CONCURSO NACIONAL UNIFICADO 2023: governo federal deve realizar PROVA ÚNICA para preenchimento de vagas federais
Saiba últimas notícias sobre o projeto de um concurso unificado para preenchimento de vagas de serviço federal
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) introduziu, nessa sexta-feira (25), a proposta de unificação dos exames para concursos públicos destinados ao preenchimento de posições no âmbito do governo federal.
A estrutura de administração das avaliações para o Concurso Nacional Unificado foi inspirada no formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A adesão dos ministérios ao concurso unificado é opcional, e conforme informações do Ministério da Gestão e Inovação, a publicação do edital está planejada para ocorrer até dezembro deste ano, com a realização das provas marcada para o dia 25 de fevereiro de 2024.
As vagas foram organizadas em grupos temáticos, compreendendo: Administração e Finanças Públicas (580 vagas); Setores Econômicos, Infraestrutura e Regulação (1.015 vagas); Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (1.194 vagas); Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário (1.040 vagas); Políticas Sociais, Justiça e Saúde (1.470 vagas); Trabalho e Previdência (940 vagas); Dados, Tecnologia e Informação Pública (895 vagas); e Nível intermediário (692 vagas).
Quando será a prova?
Segundo informações do Ministério da Gestão e Inovação, a avaliação está programada para ocorrer no dia 25 de fevereiro de 2024. O processo será dividido em dois momentos distintos, ambos ocorrendo na mesma data:
1. Provas objetivas utilizando uma matriz comum para todos os candidatos;
2. Provas específicas e dissertativas referentes aos diferentes blocos temáticos.
Projeto inovador
A ministra Esther Dweck afirmou, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, que o projeto "é um processo de democratização do acesso para se tornar servidor público, mas também no sentido de que há uma retomada do processo de contratação para o setor, reforçando o fortalecimento do Estado brasileiro".
De acordo com José Celso Cardoso Jr., secretário de Gestão de Pessoas do MGI, análises especializadas apontam que esse modelo de avaliações unificadas, ao invés daqueles que inicialmente buscam medir habilidades altamente específicas, tem demonstrado uma maior capacidade de selecionar com eficiência futuros servidores públicos.
Isso resulta na incorporação de indivíduos ao âmbito estatal que são em sua maioria íntegros e dedicados ao setor público, assim como comprometidos com as realizações administrativas.
"Este projeto é inovador e ousado. Com isso, criamos um critério de justiça de acesso às vagas públicas como nunca ocorreu antes na história do Brasil”, declarou Cardoso Jr.
Concurso nacional unificado
A condução do concurso será orquestrada por uma Coordenação Geral composta pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e a Advocacia Geral da União (AGU).
O esquema também contempla a ativa participação das comissões específicas de cada uma dessas entidades, cujos membros formariam o Comitê Consultivo/Deliberativo.
Até aproximadamente meados de setembro deste ano, o Ministério da Gestão e Inovação tem a intenção de emitir o ato oficial que definirá a estrutura de governança para o Concurso Federal Unificado.