GREVE

Professores da UFPE anunciam o fim da greve

Docentes decidiram em assembleia, nesta quinta-feira (27), o fim da paralisação no dia 3 de julho

Publicado em 27/06/2024 às 14:38 | Atualizado em 27/06/2024 às 19:26
Notícia

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram pelo encerramento da greve, iniciada em 22 de abril. A assembleia convocada pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), nesta quinta-feira (27), no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), contou com 1.435 votantes.

No total,963 docentes foram a favor do fim da paralisação. Outros 427 foram contra. Houve ainda 45abstenções. Com a decisão, por maioria,a greve chegará ao fim em3 de julho. Já para as aulas, o indicativo é de que recomecem no dia 8, mas não há confirmação da data por parte da assessoria de comunicação da UFPE.

A presidenta da Adufepe, Teresa Lopes, destacou a participação dos docentes na assembleia que definiu o fim da greve. "Nós tivemos muitas conquistas, todas fruto da nossa mobilização. O governo entendeu que as nossas demandas eram justas. Agora é trabalhar para readequar o calendário para que não tenhamos mais prejuízos", declarou. 

DEMANDAS

Mesmo com zero de reajuste este ano, o governo anunciou que a categoria terá 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Apesar de a pauta do reajuste salarial não ter sido plenamente atendida, uma série de outras demandas da categoria foi atendida. Por exemplo, a recomposição do orçamento das universidades e a garantia de uma permanência de qualidade para os estudantes.

Outra conquista da greve foi a revogação da Portaria 983/2020, que aumentava a carga horária dos profissionais de ensino de institutos federais e colégios de aplicação, prejudicando as atividades de pesquisa e extensão.

Mais ganhos contabilizados são os reajustes em benefícios como auxílio alimentação, saúde suplementar e creches e as 5.600 bolsas de permanência para estudantes quilombolas e indígenas, além do anúncio do PAC das Universidades, que vai destinar R$ 5,5 bilhões para expansão e criação de novos campi em todo o Brasil, incluindo um em Sertânia.

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