Não se iluda: o custo do vandalismo é muito alto, tanto para a atividade turística como para o dia a dia do cidadão.
Eis uma luta que estamos perdendo feio. Duvida?
Na Escola Duarte Coelho, da rede municipal de Olinda, no Grande Recife, uma invasão ocorrida durante o Carnaval, criminosos fizeram o "rapa": levaram freezer, microondas, máquinas fotográficas, filmadora, aparelho de som, papel, lápis, grampeador, seis ventiladores, duas televisões, entre outras coisas. Os alunos deveriam ter voltado às aulas na última segunda-feira. Não se sabe quando o farão, uma vez que todo material da escola se foi.
A Prefeitura do Recife estima em R$ 2 milhões anuais o valor gasto anualmente apenas para recuperar os malfeitos dos vândalos no espaço urbano.
Por trás de invasões e roubos de equipamentos, via de regra, está o consumo endêmico de drogas, principalmente o crack. Usuários em necessidade precisam de material com liquidez para trocar pelo entorpecente.
A recuperação da cidade é não fácil. Mas depende, basicamente, de demonstrações de que o espaço urbano não é terra sem lei. Nesse ponto ainda estamos devendo, e muito.
Ações como as que ocorrem no metrô, nos quiosques da orla, na escola de Olinda e nas ruas do Grande Recife não costumam sequer ter a identificação dos criminosos, quanto mais que se aplique a lei a eles.
Recentemente, antes do Carnaval, a prefeitura conseguiu identificar e, através da Guarda Municipal, prender dois homens que danificaram a decoração da festa. A única outra ação de vulto de que se tem notícia nessa área vem de 2018, quando a Polícia Federal prendeu e indiciou seis pessoas por danos ao patrimônio (pichações) no Sítio Histórico de Olinda, quando a Polícia Federal prendeu e indiciou seis pessoas por danos ao patrimônio (pichações) no Sítio Histórico de Olinda.
Hora de o poder público perceber que o vandalismo não é um problema menor, sob pena de termos mais caos e mais prejuízo.
Comentários