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Ciro Gomes não poupa adversário: 'Existiria Bolsonaro sem a contradição do Lula?'

Em entrevista após ter nome lançado como candidato do PDT, Ciro Gomes critica o candidato do PT

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Jamildo Melo, Augusto Tenório

Publicado em 24/01/2022 às 8:35 | Atualizado em 24/01/2022 às 8:51
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Candidato do PTD, Ciro Gomes ficou pistola com uma pergunta de um repórter da TV e blog 247, ligados ao PT, na coletiva de imprensa após o lançamento oficial da sua candidatura à presidência. O ex-governador criticou fortemente adversário petista, recordando suas posturas em eleições passadas.

O jornalista questionou se haveria união da esquerda no segundo turno e citou que Ciro Gomes abandonou o Brasil e foi para Paris, no segundo turno das eleições de 2018, para não votar nem ajudar o candidato petista, Fernando Haddad.

"Vejam aí, a íntegra da minha resposta... Sei ou não sei me controlar?", ainda ironizou, diante da fama de ser intempestuoso nas falas. No vídeo, Ciro Gomes citou a união democrática em torno de Tancredo Neves, em 1985, para "precipitar o fim da ditadura".

O candidato cita que o adversário, na ocasião, se rebelou e diz que, de acordo com a vontade do líder petista, Maluf teria sido eleito. Ciro ainda recorda a candidatura do ex-presidente contra Collor, a despeito de as pesquisas na época indicarem que somente Lula perderia para o alagoano.

"Será que existiria o Bolsonaro se não fosse a contradição econômica, social e moral do Lula? (...) Será que o povo virou fascista? Não, foi o Lula, para quem o Brasil é um objeto e se ele não estiver na eleição, nada presta. Não posso ficar, de novo, sustentando as irresponsabilidades do Lula. A vida inteira eu ajudei", disse Ciro Gomes.

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