Violência urbana

CPI do Caso Beatriz aguarda uma assinatura para ser apresentada. Bancada evangélica e Juntas são pressionadas

Documento que cria a CPI do Caso Beatriz conta com 16 assinaturas.

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Jamildo Melo

Publicado em 28/01/2022 às 15:33 | Atualizado em 28/01/2022 às 16:06
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Romero Albuquerque, autor do pedido, informa que o documento que cria a CPI do Caso Beatriz conta com 16 assinaturas.

De acordo com ele, a comissão conquistou o apoio de outros três deputados governistas esta semana. Com isto, o grupo que deu início à movimentação na Assembleia Legislativa de Pernambuco promete continuar pressionando os outros colegas. O aval da deputada Jô Cavalcanti, do coletivo Juntas, ainda é esperado para fechar o número mínimo de assinaturas necessárias.

O site criado para acompanhar o caso não foi atualizado, e Albuquerque diz que prefere não revelar o nome dos colegas que aderiram ao pedido, segundo ele, para evitar que os pares sofram pressão do Governo do Estado.

"Na semana passada, colocamos a psolista Jô numa situação difícil. Defensora dos direitos humanos, sendo inclusive presidente do colegiado de mérito na Alepe, a deputada foi cobrada e exposta como a única a rejeitar publicamente a discussão do caso na Casa. O caso Beatriz foi bastante explorado quando era conveniente para alguns colegas, mas agora o interesse parece não ser o mesmo. Por qual motivo?", afirmou Albuquerque.

O grupo, agora, deve tentar fazer com que Jô mude de ideia e ainda mirar nos demais colegas que compõem a bancada evangélica, como é o caso de Dulcicleide Amorim.

"Por diversas vezes, ela se posicionou sobre o assassinato da menina Beatriz nas redes sociais. A parlamentar é autora de um requerimento que pede uma audiência pública para discutir as investigações, mas, até o momento, não se manifestou a favor da CPI".

"Obviamente o objetivo é conseguir o mínimo necessário das assinaturas, mas o apoio dos demais colegas, principalmente daqueles que lutam em defesa da vida, como é o caso da bancada evangélica, é imprescindível", afirmou Romero.

Além de Dulci, William Brígido, da Igreja Universal, também não deu apoio ao documento. De acordo com a assessoria, o deputado não deu um posicionamento oficial ainda sobre o assunto.

 

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