Geração de emprego

Paulo Câmara comemora geração recorde de empregos em 2021

Governo do Estado deve anunciar em breve o maior saldo de geração de empregos desde 2011

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Jamildo Melo

Publicado em 31/01/2022 às 12:26 | Atualizado em 31/01/2022 às 16:14
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O governador Paulo Câmara (PSB) anda feliz da vida, com o projeto Retomada.

Nesta semana que começa, ele recebeu relatório oficial citando que conseguiu fechar 2021 com o maior saldo de geração de empregos desde 2011.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na manhã desta segunda-feira (31.01) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

De acordo com esses números, foram 89 mil empregos gerados em 2021. O setor que mais puxou o crescimento foi o segmento de serviços.

Há dez anos não era registrado um resultado tão positivo. No ano de 2011, haviam sido 95 mil empregos.

As contratações que mais alavancaram a economia pernambucana vieram do setor de serviços, que criou 41.844 empregos, seguido pelo comércio, com 22.778, indústria, com 14.938, agropecuária, com 5.577 e construção civil, com 4.560 contratações.

“Esse é o resultado de muito esforço empenhado durante o todo o ano passado, incluindo o diálogo permanente com setores produtivos, uma série de medidas de desburocratização, desoneração e incentivo à contratação de trabalhadores, além do nosso Plano Retomada, que mobilizou mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos públicos visando o reaquecimento da economia do Estado”, disse o governador Paulo Câmara.

Vacinação ajudou

“O resultado mostra que a vacinação em massa permitiu a retomada da economia. Por isso é tão importante que todos redobrem os cuidados e se preservem, porque a saúde, neste momento, está atrelada à geração de empregos. Quanto menos adoecemos, menos entes queridos serão perdidos e mais aquecida fica a economia, para que a gente possa viver com mais dignidade”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.

Segundo os dados do Novo Caged, no acumulado do ano, de janeiro a dezembro, Pernambuco ficou em segundo lugar do Nordeste. A Bahia teve um saldo acumulado de 133.779 contratações e o Ceará cravou 81.460.

PCR/Divulgação
Pessoas de outras cidades estavam fazendo teste no Recife e gerando procura acima da capacidade de atendimento - PCR/Divulgação

No Recife, João Campos também comemora

O Recife fechou o ano de 2021 com um dos maiores saldos positivos de geração de empregos dos últimos anos, com um total de 28.710 empregos com carteira assinada. "Isso significa que praticamente um em cada três empregos gerados em Pernambuco no ano passado - o estado contabilizou 89.697 vínculos - foi celebrado na capital pernambucana. O crescimento recifense foi de 6,09%, em comparação com 2020, primeiro ano da pandemia, percentual que colocou a cidade à frente de capitais como Fortaleza (CE), com 5,94%, e Salvador (BA), com 5,69%, respectivamente", comemorou a gestão, atribuindo a alta à medidas econômicas e fiscais de estímulo à atração de investimentos privados e realização de obras públicas, que impactaram diretamente numa maior distribuição de renda na cidade.

Em 2021, o Recife contabilizou 184.140 admissões, frente a 155.430 demissões no período. O estoque total acumulado foi de 500.489 postos de trabalho. O grupo econômico que puxou a alta na geração do emprego foi o setor de Serviços, que empregou 112.448 pessoas, com saldo 17.940 vínculos.

O segmento de Comércio ficou em segundo lugar e admitiu 39.490 trabalhadores e desligou 33.399 no período, com acumulado de 6.091 postos.

Já a Construção Civil empregou 20.368 profissionais e demitiu 18.175, tendo resíduo de 2.193 postos. A Indústria e a Agropecuária registraram, respectivamente, 10.812 e 1.022 admissões, com saldos de 2.242 e 244 vínculos.

Nordeste

Comparando os empregos ativos atuais por número de habitantes, o Recife apresentou o melhor número dentre as capitais do Nordeste - com variação de 0,3013 - e foi o terceiro melhor saldo per capita, com 0,0173, ficando atrás apenas de São Luís (MA) e João Pessoa (PB), cidades que possuem quantitativos de cidadãos inferiores ao da capital pernambucana.

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