Violência

Sem CPI do caso Beatriz, Juntas comenta questionamentos. Romero Albuquerque volta a bater

Deputado havia culpado Juntas e Gleide Ângelo pelo enterro da CPI

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Jamildo Melo

Publicado em 04/02/2022 às 15:48 | Atualizado em 04/02/2022 às 15:57
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Sem citar o deputado Romero Albuquerque, autor da proposta de uma CPI para o caso Beatriz, o Juntas Codeputadas veio a público "responder aos questionamentos de que estariam impedindo a realização da CPI em relação ao Caso Beatriz". O deputado também rebateu, prontamente, mas citando-as diretamente.

"Entendemos que é prudente seguir o trâmite da Assembleia Legislativa para a escuta e debate. Por isso, no âmbito da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDHPP), presidida pela mandata, acolhemos o pedido de uma audiência pública sobre o caso, mesmo o pedido tendo sido feito após o encerramento das atividades da Comissão, em dezembro de 2021, e articulamos a sua viabilização com urgência", disse a Juntas.

"Ressaltamos, ainda, que até o presente momento, o gabinete institucional das Juntas Codeputadas não recebeu qualquer pedido formal de composição de requerimento de CPI endereçado à mandata. As informações obtidas a respeito desta possível movimentação, até então, permanecem no âmbito da informalidade e, portanto, o objeto de investigação da possível CPI permanece incerto e não pode ser analisado juridicamente. A mandata não pode se comprometer com a assinatura de qualquer documento sem saber seu conteúdo ou a que ele se dirige".

"As Juntas reforçam seu apoio à família de Beatriz na busca por justiça e seguem apoiando a federalização do caso por entender que as investigações devem prosseguir e que este é o caminho competente para a justa apuração desse crime absurdo cometido em 2015".

ROBERTO SOARES/ALEPE
AUTORA Juntas (PSOL) citam violência como justificativa do projeto - ROBERTO SOARES/ALEPE

Romero Albuquerque

Em resposta às últimas afirmações feitas pelas colegas deputadas Juntas, informo que, de fato, elas não foram acionadas formalmente. "Isto porque, antes mesmo de que houvesse o cumprimento da formalidade, Jô Cavalcanti, mandatária do coletivo, garantiu apoio à iniciativa e concordou com o objeto da Comissão Parlamentar de Inquérito".

"Vale ressaltar que toda articulação para instaurar a CPI aconteceu no período de recesso parlamentar. Nossas conversas, portanto, foram feitas através de aplicativo de mensagens, por onde a deputada assumiu o compromisso de estar junto conosco. Em umas de nossas tratativas, Jô Cavalcanti pediu para conversar com Lucinha Mota, mãe de Beatriz, para confirmar o interesse dela nas investigações".

"Se as discussões em audiência pública são mesmo o critério de avaliação da necessidade de uma CPI e esta foi acolhida e acontecerá no âmbito do colegiado que a colega preside, por qual motivo esse argumento não foi apresentado inicialmente?"

"No entanto, se, agora, a colega requer a formalidade, faço questão de ir ao seu gabinete e lhe entregar o ofício solicitando o seu apoio. O documento também será enviado via SEDEX, de forma segura e ainda mais formal, resguardando os dois mandatos com a verdade dos fatos."

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