ELEIÇÕES 2022

REDE estrutura partido em Pernambuco e foca em eleger bancada

Em Pernambuco, a Rede Sustentabilidade trabalha para estruturar o partido e visa eleição de três deputados estaduais e dois federais

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Augusto Tenório

Publicado em 18/02/2022 às 16:07 | Atualizado em 18/02/2022 às 16:53
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Em Pernambuco, a Rede Sustentabilidade trabalha para estruturar o partido, estabelecendo mais de uma centena de comissões provisórias. Com conferência a ser realizada em março, ainda sem data, o partido foca em eleger bancada para se afastar da cláusula de barreira.

Em entrevista à coluna, Luiz Marcelo Camargo, dirigente estadual da REDE, falou sobre o processo de construção partidária em Pernambuco. Nesse sentido, nomes como Túlio Gadelha, que recentemente anunciou a saída do PDT para filiar-se à legenda de Heloísa Helena e Randolfe Rodrigues, deve ter papel fundamental para atrair votos e novos filiados.

"Essa movimentação é para construir um novo campo na discussão política em Pernambuco, além dessa Frente que já está no Governo há muito tempo e do qual a população e muitos de nós estão cansados. É um projeto a médio e longo prazo para estabelecer um bloco fora desses eixos redundantes na política pernambucana", avalia o dirigente.

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Tulio Gadelha e Randolfe Rodrigues - Divulgação

 

De acordo com Luiz, a Rede trabalha com a possibilidade de formar uma federação com o PSOL. A conversa já está adiantada e tem grandes chances de a aliança se concretizar. Em Pernambuco, o partido trabalha com os dois cenários.

Sem o PSOL, a REDE acredita ser capaz de eleger três deputados estaduais e uma bancada de um ou dois deputados federais. "Com a federação, para estadual podemos colocar quatro estaduais e de dois a três federais. Claro que são as urnas que decidem, mas temos nomes com potencial", avalia Luiz.

A REDE, nesse sentido, deve ir com a chapa cheia para a eleição de 2022. Outro nome de destaque ventilado para a candidatura de federal, além de Túlio Gadelha como principal puxador, é Dani Portela (PSOL) e, talvez, Ivan Moraes (PSOL).

Questionado sobre presença na majoritária, Luiz é claro: "Nossa prioridade é eleger deputados para se afastar da cláusula de barreira, estando federados ou não. O grande investimento é passar o número mínimo de 11 deputados, mas temos discutido, se houver federação, discutir a candidatura do PSOL. Se houver espaço para discussão e encontrar energia para indicar alguém, pode ser que ocorra, mas está em maturação".

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