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Discurso mostra que Paulo Câmara pode ser 'porrete' de Danilo Cabral nas eleições

Nome de Danilo Cabral foi lançado nesta segunda, no Recife

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Jamildo Melo

Publicado em 22/02/2022 às 10:02 | Atualizado em 23/02/2022 às 12:59
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O governador Paulo Câmara, do PSB, foi o responsável pelo discurso mais contundente da festa de lançamento do nome de Danilo Cabral, nesta segunda-feira, no Pina. Não se sabe se haverá esta missão na campanha, mas enquanto os demais aliados estavam empenhados em louvar Lula, o governador bateu em Bolsonaro e na oposição estadual.

Como passou oito anos apanhando da oposição local e o mesmo período enfrentando Bolsonaro, Paulo Câmara terá legitimidade para desempenhar o papel, caso seja o caso.

Ele começou o discurso citando que estava há oito anos na mesma situação de Danilo, para ser anunciado candidato do PSB.

Primeiro buscou diferenciar a sua agremiação das demais. "O que nos reuniu não foi a conveniência, foi a decisão consciente de que precisamos andar para frente. A nossa unidade política tem o olhar para o sentimento social. É o que faz a Frente popular", disse.

Depois, Paulo Câmara endereçou uma crítica genérica que pareceu ser endereçada ao grupo de FBC.

"Quem está na vida pública não pode olhar para o próprio umbigo. Precisa do coletivo. Por isto, este projeto coletivo é bem diferente do que se vê por ai, em projetos pessoais. O nosso projeto é coletivo. Eu e Geraldo Julio não entramos na vida pública por vontade pessoal, fomos convocados por uma missão. Danilo vai ser mais um exemplo do que a Frente Popular nos traz"

Na fala, Paulo Câmara parecer querer usar um antídoto contra o discurso da oposição.

"Alguns vão dizer que Pernambuco tem muitos problemas. nos os conhecemos e nos queremos soluções... eles olham para os problemas, nos olhamos para as soluções. Por isto, o povo nos dá respostas. Nós conhecemos o que precisa ser feito e vamos fazer"

O mote da educação, onde Danilo já foi secretário estadual, evidentemente esteve presente.

"Nos enfrentamos a maior crise econômica e social do Brasil, mas fizemos uma revolução na educação pública. São 470 escolas de tempo integral. Também enfrentamos a maior crise sanitária do último século"

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