SAÚDE

Veja o que diz a prefeitura do Recife sobre medicamentos que podem perder validade

Priscila Krause entrou com representação no MPF, cobrando Prefeitura do Recife por ação para prevenir desperdício de medicamento

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Augusto Tenório

Publicado em 24/02/2022 às 9:48 | Atualizado em 24/02/2022 às 9:53
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A Prefeitura do Recife se posicionou sobre a representação protocolada por Priscila Krause nessa quarta-feira (24), acerca de antibióticos que podem perder a validade em breve. A deputada estadual, no documento, cita indícios de superfaturamento e superdimensionamento na compra dos itens. A gestão municipal nega irregularidades. 

Ao todo, são 18.650 frascos do antibiótico Cloridrato de Cefepima 1g (frasco/ampola), cujo prazo de validade é 30 de março de 2022. A representação pede ações emergenciais para evitar que os medicamentos percam a validade e sejam descartados sem utilização. Os objetos foram comprados pela Prefeitura do Recife em abril de 2020, via dispensa de licitação.

ROBERTO SOARES/ALEPE
A deputada estadual Priscila Krause - ROBERTO SOARES/ALEPE

A Prefeitura do Recife, além de negar irregularidades, diz ter comprado o medicamento no auge da pandemia, para combater a covid-19. "Com a desmobilização dessas unidades de saúde, a gestão municipal tem buscado formas para evitar o desperdício deste insumo", diz a gestão municipal. Confira a nota na íntegra, ao final do texto.

Confira a nota da PCR, na íntegra:

A Prefeitura do Recife criou, logo no início da pandemia, a maior operação municipal do país para abertura de leitos e estruturação do atendimento de saúde, com a criação de sete hospitais de campanha em tempo recorde (45 dias). A gestão municipal sempre tratou o assunto com transparência e seriedade, e todas as contratações e compras feitas pela Secretaria de Saúde (Sesau) do município foram realizadas dentro da legalidade e enviadas, por iniciativa da própria, aos órgãos de fiscalização.

A Sesau esclarece ainda que o Ministério Público Federal (MPF) não notificou oficialmente a pasta quanto à representação mencionada pela parlamentar. O medicamento em questão é utilizado sob demanda específica e foi adquirido no auge da pandemia, em meados de 2020, para tratar os pacientes com covid-19 internados nos hospitais de campanha montados pela PCR.

Com a desmobilização dessas unidades de saúde, a gestão municipal tem buscado formas para evitar o desperdício deste insumo, como por exemplo empréstimos a outros órgãos públicos, além da realização de um leilão para otimizar o uso deste remédio.

Desde o começo da pandemia, a Prefeitura do Recife tem respondido tempestivamente a todos os questionamentos dos órgãos de controle, incluindo o MPF, e se colocado à disposição para contribuir com as solicitações das autoridades.

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