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'Vacinar as crianças é um ato de amor', por Rogério Morais

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JC

Publicado em 27/02/2022 às 11:44
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O último sábado, 26 de fevereiro, foi marcado como o dia “C” da vacinação infantil. Foi dia de acelerarmos e garantirmos os direitos de quem tanto amamos. Vamos juntos intensificar esta mensagem de esperança.

O segmento da humanidade mais impactado pela pandemia do COVID19 é o das crianças. Se do ponto de vista sanitário, os grupos de risco são os idosos e pessoas com comorbidades, do ponto de vista social são as crianças que estão sofrendo com as escolas fechadas, com o isolamento social e suas consequências para o desenvolvimento infantil.

Crianças precisam de cuidados, carinho e proteção. Elas são os elos de transformação da sociedade, pois todas as intervenções com foco nos pequenos possuem capacidade intergeracional, além de se encontrarem no momento de maior potencial, “a maior janela de desenvolvimento”, segundo os neurocientistas e economistas.

Assim, vaciná-las é o maior ato de amor que os responsáveis podem fazer nesse momento. Um ato de quem compreende a importância de cuidar no presente das sementes do futuro. Um ato de quem não acredita em informações falsas e sim na ciência.

Apoiar a vacinação é se solidarizar com a causa. É dever das empresas e de instituições do terceiro setor, assim como do estado, fortalecer a campanha contra a desinformação, maior gargalo do processo. Milhões de infantes já se vacinaram no mundo e, de acordo com as mais respeitadas academias de pediatria do mundo, os riscos são ínfimos perto dos efeitos da contaminação pelo vírus.

Rogério Morais -é diretor executivo do Primeira Infância Plantar Amor (PIPA) e especialista em gestão educacional

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