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Advogados tiveram participação fundamental na elucidação de desvios em hospital no Agreste
Ação ocorreu no agreste do Estado
Cadastrado por
Jamildo Melo
Publicado em 05/03/2022 às 10:03
| Atualizado em 08/03/2022 às 10:41
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Toda operação policial foi acompanhada pelos advogados sócios de Urbano Vitalino Advogados, que patrocinam a defesa da empresa vitimada, na tentativa de recuperar os valores desviados do chamado NOA.
"O diretor médico da clínica desconfiou de um aumento nos custos da empresa. Por meio de uma auditoria, foi verificada a fraude e todas as provas foram encaminhadas à Polícia Civil, que deflagrou a operação", informam os advogados Luiz Guerra e Guilherme Gueiros, sócios da área Penal do escritório.
Com alarde, a Polícia Civil deflagrou na última quinta-feira (03/03/22) a Operação Boleto Falso, para investigar a contadora do Núcleo de Oncologia do Agreste – NOA, que supostamente teria desviado mais de um milhão de reais dos cofres da empresa.
Ítala Amanda Freire Lima Sarmanho prestava serviço para o NOA por meio de uma empresa terceirizada.
Na imprensa, a contadora informou que só vai se pronunciar por meio dos advogados e que iria encaminhar uma nota à imprensa.
A Polícia Civil explicou como o esquema possivelmente acontecia: ela emitia boletos de pagamentos falsos, os quais eram apresentados ao setor financeiro da instituição como se fossem de fornecedores, mas que, depois de realizado o pagamento, o valor era creditado em uma conta vinculada ao CPF do marido da contadora que, posteriormente, utilizava para comprar veículos e revendê-los.
O casal ostentava um padrão de vida incompatível com a renda familiar, conforme registro nas redes sociais, com viagens internacionais e participação em cruzeiros pelo litoral brasileiro", destacou a Polícia Civil por meio de nota.
Foram impostas medidas cautelares diversas da prisão, como por exemplo a proibição de se ausentarem da comarca e retenção dos passaportes, bloqueio das contas e quebra do sigilo bancário.
