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Dani Portela critica redução de investimentos em segurança pela Prefeitura do Recife

Na Câmara dos Vereadores do Recife, Dani Portela (PSOL) criticou a redução dos investimentos em segurança pública na cidade

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Augusto Tenório

Publicado em 08/03/2022 às 14:29 | Atualizado em 09/03/2022 às 8:09
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Na Câmara dos Vereadores do Recife, Dani Portela (PSOL) criticou a redução dos investimentos em segurança pública na cidade. Ela usou como base o relatório da avaliação do cumprimento das metas fiscais do município, relativas ao 3º quadrimestre de 2021.

De acordo com o relatório, o prefeito João Campos (PSB) gastou 56,25% a menos na área de segurança em 2021, se comparado ao gasto de 2020. O documento foi apresentado pela secretária de finanças Maíra Fischer e aprovado em reunião da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, no dia 23 de fevereiro.

“Posso destacar que a Secretária nos mostrou que a Prefeitura está cumprindo suas metas fiscais porque tivemos, por um lado, uma significativa melhoria da atividade econômica regional e nacional; por outro lado, tivemos muita redução de despesas no município. No entanto, as escolhas para essa redução não me parecem as melhores”, afirmou.

Um dos pontos levantados pela vereadora foram as despesas orçamentárias na área da segurança pública, disponíveis no Tribunal de Contas do Estado. Segundo o mandato, foram pouco mais de R$ 4 milhões em 2019, R$ 3,5 milhões em 2020 e R$ 1,5 em 2021 nesta função orçamentária.

“Isso representa uma redução de 11,81% em 2020 e uma redução ainda maior no ano passado, quando o município informou ao Tribunal de Contas ter gasto menos da metade do orçamento que foi dedicado à segurança pública no ano anterior. A redução de despesas classificadas na função “segurança pública” em nossa cidade foi de 56,25% no ano 2021”, explicou a vereadora.

Dani reforçou que um dos fatores mais destacados pela gestão municipal foi a reforma da previdência dos servidores. “Na apresentação da secretária, a Prefeitura parecia 'obrigada' a agir da forma que agiu em relação à Previdência. Vale salientar que estados e municípios podem adotar regimes próprios de Previdência Social, a partir da votação de reformas em cada ente federativo. Tendo o poder em suas mãos, o PSB preferiu seguir o caminho da redução de direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores de nossa cidade”, finalizou.

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