ELEIÇÕES 2022

Após crescimento de Bolsonaro, PT estuda antecipar campanha de Lula

Após o crescimento de Jair Bolsonaro (PL) nas últimas pesquisas eleitorais, o PT já estuda a antecipação da campanha formal de Lula à Presidência da República

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Augusto Tenório

Publicado em 13/03/2022 às 13:11 | Atualizado em 14/03/2022 às 16:23
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Após o crescimento de Jair Bolsonaro (PL) nas últimas pesquisas eleitorais, o PT já estuda a antecipação da campanha formal de Lula à Presidência da República. O atual presidente vem apresentando sinais de melhora na intenção de voto do eleitorado.

De acordo com informações do Metrópoles, o Partido dos Trabalhadores trabalha para apresentar formalmente o ex-presidente como candidato já no início de abril. A intenção seria realizar um evento logo após o fechamento da janela partidária (confira aqui o calendário eleitoral).

Augusto Tenório/JC
Série histórica da pesquisa eleitoral do Ipespe sobre a intenção de voto para a eleição presidencial - Augusto Tenório/JC

Planeja-se, segundo o portal, um grande ato em São Paulo. O evento deve reunir aliados e o ex-governador Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi escolhido como vice de Lula na chapa para disputar a eleição presidencial. Ele negocia sua filiação a algum partido da base de Lula, preferencialmente o PSB.

Além do evento, Lula deve realizar duas viagens: uma à Curitiba, no dia 18, para filiar o ex-senador Roberto Requião, que irá disputar pelo PT o governo do estado; outra ao Rio de Janeiro, para participar de um congresso do PCdoB. A sigla, junto com o PV, deve formar uma federação com os petistas.

A lenta, porém crescente recuperação de Jair Bolsonaro, principal adversário de Lula, nas pesquisas

Na última sexta-feira (11), a pesquisa eleitoral do Ipespe mostrou que a recuperação de Jair Bolsonaro (PL), mesmo lenta, continua em curso. O levantamento mostrou um avanço de dois pontos percentuais, atingindo 28%.

Lula, por outro lado, apresentou o mesmo número da última apuração: 43%. Apesar do modesto avanço de Jair Bolsonaro, a distância entre o ex-presidente e o atual mandatário é de quinze pontos percentuais. Em janeiro, a diferença entre os dois chegou a 20%. O momento é de alerta para a candidatura do petista.

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