Guerra pelo paraíso

Conselheiro distrital de Noronha explica uso de taxa de preservação e rebate ministro

Ministro do Turismo de Bolsonaro havia criticado a gestão Paulo Câmara e conselheiro distrital sai em defesa da gestão

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JC

Publicado em 28/03/2022 às 21:15 | Atualizado em 28/03/2022 às 21:29
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Ailton Júnior é Conselheiro Distrital em Noronha

Quanto à iniciativa do Governo Federal em querer insistir num assunto já pacificado em relação ao Arquipélago de Fernando de Noronha, venho elucidar algumas coisas:

Quanto à Taxa de Preservação Ambiental (TPA), ela é destinada para as despesas com os serviços meio e fim da ilha, tais como: Limpeza Urbana (inclusive a limpeza da área federal, o Parque Nacional Marinha), saúde, educação, alimentação de diversos servidores como até a Marinha do Brasil e mesmo passagens aéreas para funcionários que vem trabalhar aqui.

Ainda foram revertidos (financiados) com esse valor a entrega da requalificação do Porto de Santo Antônio, iluminação em LED em toda BR.

O governador investiu R$ 22 milhões para ampliar o abastecimento de água na ilha. Ficará zerp rodízio.

O governo federal falou que seria um real para cada real investido pelo Estado. Não chegou nada de Brasilia.

E o minstro ainda fica falando dos R$ 11 milhões de reais que o IPHAN gastou no Forte dos Remédios. Só não diz que isso não foi na gestão de Bolsonaro.

Trabalhos pelo carbono zero, plástico zero. E o governo federal faz o que pelo Meio Ambiente?

Todavia, o ICMBio recebeu quanto nos ingressos das praia no PARNAMArFN?

O que ficou para a ilha/moradores.

Só se sabe que são cifras milionárias, que vão para o governo Federal.

Até quando ocorre sinistro dentro de suas “propriedades”, no Parque Nacional Marinho l, quem banca é o governo e Pernambuco.

Daí, você vê, lê e ouve um pernambucano, ministro de Estado do Turismo querendo desqualificar um dos principais destinos indutores do país, por mera rinha política, não dá para entender o porquê de tanta tentativa de depreciação da ilha.

É preciso lembrar que em plena pandemia o governo do estado bancou sextas básicas, auxílio gás, entre outros, com essa reserva, que é paga pelos nossos visitantes.

Está na hora de parar com demagogia e aceitar que Noronha sempre foi e será de Pernambuco. E ninguém vai tirar. E ponto final.

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