Prefeito de Paudalho

Marília Arraes anuncia coordenador da campanha

A deputada lidera a corrida ao Palácio do Campo das Princesas com 28% das intenções de voto, se excluída Raquel Lyra

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Jamildo Melo

Publicado em 03/04/2022 às 17:09 | Atualizado em 03/04/2022 às 18:14
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Ao longo da última semana, se filiaram ao Solidariedade o prefeito reeleito de Paudalho, na Zona da Mata Norte, Marcelo Gouveia, que será o coordenador da campanha de Marília, e o deputado estadual Gustavo Gouveia, eleito em 2018 com mais de 50 mil votos. Ele disputará a reeleição pelo SD.

"Marcelo e Gustavo são nomes que trazem um recall político fundamental para a construção da nossa pré-candidatura. Marcelo é um dos melhores prefeitos de Pernambuco.", disse a pré-candidata.

Neste final de semana, a deputada federal e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, filiou, ao Solidariedade, o ex-prefeito de Lajedo, Rossine Blesmany.

"É uma importante liderança política do Agreste Meridional e chega para se somar a outras dezenas de lideranças que estão apoiando a pré-candidatura. É com muita alegria que recebemos Rossine, que chega para somar com sua experiência e competência", afirmou.

Quem também declarou apoio à Marília foi Lula Cabral, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho por três vezes e ex-deputado estadual por três mandatos, e a deputada estadual Fabíola Cabral, eleita com mais de 40 mil votos em 2018.

"Ambos irão integrar e fortalecer a chapa do Solidariedade neste ano. Fiquei muito feliz com a vinda de Lula e Fabíola para a nossa chapa. Tenho certeza que os dois serão eleitos e farão um grande trabalho a partir do ano que vem."

Com Marília, o SD também recebeu a filiação do advogado Júlio Lóssio Filho, que disputou a Prefeitura de Petrolina em 2020 e é pré-candidato a deputado estadual.

"A chegada de Júlio Lóssio Filho é de grande importância e Petrolina e toda a região sabe disso", destacou.

Os deputados estaduais Fabrizio Ferraz e Wanderson Florêncio também irão compor a chapa do Solidariedade nestas eleições.

Também se filiaram ao partido o pré-candidato a deputado estadual, Dr. Roland, e o ex-prefeito Palmeirina, Eudson Catão, pré-candidato a deputado federal.

 

 

Com a candidatura engasgada na garganta

Em nova entrevista, a deputada federal e pré-candidata a governadora, Marília Arraes (Solidariedade), explicou os motivos de sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo a parlamentar, ao contrário da sua saída do PSB, a questão com o PT não foi ideológica, mas política.

Marília concedeu entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, durante o Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), realizado nesse sábado (26), no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Garanhuns, no Agreste do Estado.

Marília argumentou que essa possível candidatura dela ao Governo de Pernambuco já era desejo antigo de muita gente.

“A nossa candidatura é algo que está entalado na garganta de muita gente há muitos anos e, com certeza, vai trazer alegria e esperança para muitas pessoas. Eu tenho essa responsabilidade com as pessoas”, disse.

A pré-candidata do Solidariedade defendeu que o ex-presidente Lula (PT) representa o projeto de sociedade que ela quer.

“Eu sempre pedi voto para o presidente Lula desde que eu era estudante. Desde que eu era uma jovem, que acompanhava Miguel Arraes, mesmo quando Arraes lançou a candidatura de Garotinho, eu andava junto com ele vestindo a camisa do presidente Lula. Então, do mesmo jeito, essa militância continua. Lula representa o projeto de sociedade que a gente quer e o povo de Pernambuco sabe que a minha saída do PT não foi um processo fácil”, explicou.

Marília explicou a diferença entre os motivos para deixar o PSB e o PT.

“Minha saída do PT não foi um processo fácil. Foi bastante dolorido. Quando deixei o PSB haviam questões ideológicas envolvidas. O PSB rompeu com as suas raízes, com suas diretrizes ideológicas e históricas na época de 2014, por isso, eu fiz esse rompimento. Foi político, foi ideológico”, argumentou a deputada.

“Com o PT não. Eu me identifico ideologicamente com o PT e tenho toda essa identidade, mas Pernambuco acompanha a dificuldade local que nós temos. Por isso, a gente definiu que deveria buscar um outro partido que estivesse formalmente apoiando o presidente Lula no Brasil inteiro para consolidar essa pré-candidatura. Pernambuco demonstra que não está satisfeito com os governos do PSB”, finalizou Marília Arraes.

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