ELEIÇÕES 2022

Pré-candidatos, Raquel Lyra e Anderson Ferreira criticam Governo por segurança pública

Nesta semana, pré-candidatos ao Governo de Pernambuco pelo campo de oposição focam suas críticas nas políticas de Segurança Pública da gestão de Paulo Câmara (PSB)

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Augusto Tenório

Publicado em 19/04/2022 às 11:18
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Nesta semana, pré-candidatos ao Governo de Pernambuco pelo campo de oposição focam suas críticas nas políticas de Segurança Pública da gestão de Paulo Câmara (PSB). Tanto Raquel Lyra (PSDB) quanto Anderson Ferreira (PL) apontaram erros do socialista para reduzir a criminalidade no estado.

Para Raquel Lyra, a falta de políticas públicas de segurança influencia na alta de homicídios em Pernambuco. Em março último, foram 965 casos, o que significa uma alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2021.

PSDB/DIVULGAÇÃO
EX-SOCIALISTA Raquel lembra que ficou magoada quando, em 2016, o PSB rifou seu nome à prefeitura de Caruaru - PSDB/DIVULGAÇÃO

"Pernambuco, como divulgado pelos jornais do nosso Estado, figura entre os três estados mais violentos do Brasil, de onde mais morreu gente de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). É sobre isso que a gente precisa falar. Em Caruaru, a gente conseguiu reduzir, ao longo do tempo, em mais de 50% esses crimes, de 2017 para cá. Chegamos em 2017 com indicador de guerra civil em Caruaru", disse Raquel Lyra, ex-prefeita da cidade.

A pré-candidata destaca, na sua gestão, o Conselho de Segurança Cidadã dos Bairros e da Zona Rural (CONSEC), que faz parte do Plano Municipal Juntos pela Segurança. “A gente conseguiu, numa ação concertada, sentar à mesa com todos aqueles que dialogam com a questão da repressão qualificada, mas, sobretudo, da prevenção à violência no nosso município, e conseguimos tirar Caruaru dessas páginas policiais”, destaca.

Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão, falou sobre extinguir as faixas salariais dos servidores da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Em entrevista concedida às rádios Cabo FM e Folha FM, o pré-candidato abordou o tema.

Para Anderson, trata-se de um dos pontos que contribuem para a desvalorização da categoria e "demonstra a falta de articulação e capacidade do atual governo em lidar com a segurança pública como um pilar fundamental na manutenção de uma sociedade íntegra".

LEANDRO DE SANTANA/DIVULGAÇÃO
DE OLHO Anderson negou que o nome feminino precise ser de uma evangélica, e disse que há tempo de escolha - LEANDRO DE SANTANA/DIVULGAÇÃO

O presidente estadual do PL classificou como lamentável o episódio ocorrido em Porto de Galinhas, mas avalia que o problema não ocorre apenas no município. 

"É um absurdo que temas sensíveis como o da segurança pública e a este relacionados sigam sendo ignorados pelo governador Paulo Câmara, bem como tenhamos que assistir seu apadrinhado, o pré-candidato Danilo Cabral (PSB), sugerir que a escalada da violência fique de fora dos debates políticos. Essa mania do PSB de varrer para debaixo do tapete e empurrar com a barriga discussões importantes não gera resultado positivo algum para a sociedade, e só contribui para o aumento no desgaste dessa que é, sem dúvida, a melhor Polícia Militar do Brasil, mas que sofre por estar sob a incompetência do seu comandante direto, o governador do estado”, disse Anderson.

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