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Eleitores de Ciro Gomes são mais propensos ao 'voto estratégico', aponta pesquisa

Diferentemente da maioria dos brasileiros, eleitores de Ciro Gomes (PDT) possuem mais inclinação ao 'voto estratégico', aponta pesquisa

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Augusto Tenório

Publicado em 02/05/2022 às 9:54
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De acordo com a pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada no final de abril, a maioria dos brasileiros não está disposta a fazer uso do chamado 'voto estratégico'. Quando observa-se os eleitores de Ciro Gomes (PDT), porém, a realidade é diferente.

Chama-se 'voto estratégico' a tendência de o eleitor, na iminência de ver um candidato do seu desgosto caminhando para o segundo turno, votar num nome com mais chances de derrotá-lo, não necessariamente sendo seu voto favorito.

No levantamento, a seguinte pergunta foi feita aos entrevistados: "na hora da decisão final sobre o seu voto, já bem perto do dia da eleição, você cogitaria deixar de votar no nome da sua preferência para votar em algum outro candidato que tivesse mais chances de derrotar no 2º turno alguém que você não gostaria de ver eleito presidente, sim ou não?".

Em números gerais, 39% respondeu "sim" e 59% respondeu "não". Entre os eleitores de Ciro Gomes, a tendência se inverte: 61% respondeu de forma positiva e 38% negativamente. A mesma tendência se repete entre os eleitores de João Doria (59%) e Simone Tebet (56%).

Enquanto isso, os eleitores de Lula (PT) dispostos a fazer uso do chamado voto estratégico são 42%. Jair Bolsonaro (PL) tem os eleitores mais fiéis: apenas 26% votariam em outro candidato para se livrar do candidato rejeitado pelo grupo no segundo turno.

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