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Clarissa Tércio diz que também 'ouve a voz de Deus' e denuncia suposta intolerância religiosa em escola particular do Recife

Neste sábado, o vereador e a deputada devem voltar a se enfrentar, com a volta da marcha da maconha. Ele é a favor. Ela é contra

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jamildo

Publicado em 20/05/2022 às 16:49 | Atualizado em 20/05/2022 às 17:14
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Com camisas personalizadas, com as frases eu ouço vozes, a deputada Clarissa Tércio (PP) disse que denunciou em vídeo publicado, nesta quarta-feira, em suas redes sociais, ato de intolerância religiosa ocorrido em escola particular, localizada no bairro de Jardim São Paulo.

De acordo a parlamentar, denúncias de pais foram levadas até ela, informando que um estudante foi xingado de “esquizofrênico” pela professora da instituição, após o jovem afirmar que ouve a voz de Deus.

Tércio se deslocou pessoalmente até a instituição em busca de respostas.

Segundo a deputada, o pai do estudante a procurou, acompanhado de um grupo de pais de alunos e denunciou o caso a ela.

"Após a atitude intolerante da professora, o aluno passou a não querer frequentar a escola por se sentir intimidado, pela perseguição sofrida em sala de aula", ela diz.

“O papel de um professor em sala de aula é ensinar a matéria para os alunos. Como é que uma professora, que deve ser exemplo de conduta para os estudantes, age dessa forma? Isso é inadmissível”, criticou a parlamentar.

Tércio afirmou que acionará o Ministério Público, a Secretaria de Educação e o Conselho Estadual de Educação para apurar o caso. A deputada ressaltou ainda que, a atitude da professora viola o Código Penal.

“O ato de zombar de alguém por conta da sua fé viola o artigo 208 do Código Penal e por isso mesmo buscaremos responsabilizar a professora. Atitudes desse tipo são inaceitáveis e podem causar traumas permanentes nas crianças. Ressalto que os pais de alunos que presenciarem atitudes como essa, podem entrar em contato conosco através do Fiscalize PE, no número 99887-2010 para garantirmos a liberdade de todos os alunos”, afirmou Tércio.

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