Estratégia de Teresa Leitão e Danilo Cabral será ignorar Marília Arraes e demais adversários
Durante a pré-campanha, Teresa Leitão (PT) e Danilo Cabral (PSB) vão ignorar os candidatos de oposição, em especial Marília Arraes (SD), indica aliado
Durante a pré-campanha, Teresa Leitão (PT) e Danilo Cabral (PSB) vão ignorar os candidatos de oposição, em especial Marília Arraes (SD). A petista e o socialista são, respectivamente, os candidatos da Frente Popular ao Senado e ao Governo de Pernambuco.
Nas última semanas, diversos comentários de aliados da Frente Popular foram interpretados como indiretas a Marília Arraes, que deixou o PT para se candidatar ao Governo e, atualmente, lidera as pesquisas eleitorais.
Um aliado de Teresa Leitão, ouvido sob reserva pela coluna, indica que na pré-campanha o cenário será diferente. O foco da chapa PT-PSB será fazer seu próprio 'bolo crescer', ignorando os opositores e, dessa forma, evitando que eles cresçam às suas custas. A batalha é, primeiro, fazer os pré-candidatos serem conhecidos em Pernambuco.
"O momento de confronto vai acontecer, claro, mas de outra forma e num outro momento, até porque Teresa é candidata ao Senado e Marília ao Governo", explica a fonte.
Em tempo, numa pesquisa eleitoral feita para avaliação interna de grupo aliancista, Teresa Leitão aparece próxima a André de Paula (PSD), que lidera a intenção de voto ao Senado. Ele anunciou, recentemente, que concorre à Câmara Alta na chapa de Marília Arraes.
Teresa Leitão e Danilo Cabral se encontram com Lula em breve
Ainda no sentido de olhar para a própria campanha, tanto Teresa Leitão quanto Danilo Cabral devem se encontrar com Lula (PT) antes da visita do petista a Pernambuco (saiba as datas e o roteiro). O encontro deve acontecer em São Paulo, a depender da agenda do ex-presidente, e é realizado para ajustar detalhes da agenda no estado.
A candidatura de Teresa Leitão ao Senado foi o preço pago pelo PSB para amarrar a imagem do ex-presidente, dono de um importante capital eleitoral em Pernambuco, à pré-candidatura de Danilo Cabral ao Governo, evitando assim um palanque duplo.