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Número de brasileiros que se dizem felizes caiu ou subiu nos últimos nove anos?

Número de brasileiros que se dizem felizes caiu 18 p.p. em nove anos. Índice, que era de 81% em 2013, foi para 63% este ano

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Jamildo Melo

Publicado em 25/05/2022 às 12:14 | Atualizado em 25/05/2022 às 12:21
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A nova pesquisa “Global Happiness 2022”, realizada pela Ipsos em 30 países, revela que os brasileiros ficaram menos felizes com o passar dos anos. Segundo a comparação da série histórica da mesma pesquisa feita em anos anteriores, no ano de 2013 cerca de 81% dos entrevistados do Brasil afirmaram que se consideravam “muito” ou “bastante” felizes.

No final de 2021, esse índice caiu para apenas 63%.

No mundo, os maiores índices de pessoas felizes estão na Holanda e Austrália, com 86% e 85%, respectivamente. Em seguida, aparecem China e Grã-Bretanha empatadas com 83%.

Na outra ponta, os números mais baixos foram identificados na Turquia (42%), na Argentina (48%) e na Hungria (51%). Considerando a média global com os 30 países pesquisados, o nível de felicidade está em 67%, o que representa 10 pontos percentuais abaixo do que era em 2011 e 2013 (77%).

Fonte da felicidade

A pesquisa questionou, ainda, quais motivos levam os entrevistados a se sentirem felizes.

Em todo o mundo, 90% mencionaram “saúde física e bem-estar”; 89% assinalaram “saúde mental e bem-estar”; e “minhas condições de vida (acesso à moradia, comida, água e saneamento básico)” também citada por 89%.

No recorte brasileiro,  na lista de principais causadores de felicidade, os dois primeiros motivos se invertem se comparado com as médias globais: “saúde mental e bem-estar” aparece em primeiro (92%), seguido por “saúde física e bem-estar” (90%). No entanto, a grande diferença está no terceiro motivo, um empate entre “sentir-me no controle da minha vida” e “sentir que minha vida tem sentido”, ambos mencionados por 80% dos entrevistados brasileiros.

Sobre a pesquisa

Entre 19 de novembro e 3 de dezembro de 2021, a Ipsos entrevistou de forma on-line 20.504 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Além do Brasil, integram a pesquisa: Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, China , Colômbia, Singapura, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Holanda, Peru, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e Estados Unidos.

 

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