Miguel Coelho vai adotar estratégia 'positiva' em relação a Lula e Bolsonaro, diz aliado

Aliado de Miguel Coelho indica que a postura do pré-candidato, no sentido de não atacar enfaticamente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), é sinal da sua estratégia de campanha

Augusto Tenório
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Augusto Tenório
Publicado em 08/06/2022 às 10:59 | Atualizado em 08/06/2022 às 11:11
JONAS SANTOS/DIVULGAÇÃO
SERTÃO Em nota, equipe de Coelho aponta que maior parte das unidades teria estrutura física sucateada - FOTO: JONAS SANTOS/DIVULGAÇÃO

Um aliado próximo a Miguel Coelho (União Brasil) indica que a postura do pré-candidato na sabatina do UOL sobre a disputa nacional, no sentido de não atacar enfaticamente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), é sinal da sua estratégia de campanha. Ele foi entrevistado nesta quarta-feira, 8 de junho (veja o calendário das sabatinas).

Durante a sabatina, o ex-prefeito de Petrolina foi questionado sobre sua aproximação com Jair Bolsonaro (PL). Filho de Fernando Bezerra Coelho (MDB), ex-líder do governo no Senado, Miguel disse que fez uma aliança administrativa, em nome de buscar recursos negligenciados pelo Governo de Pernambuco.

"Enquanto prefeito de Petrolina, era minha obrigação fazer todas as parcerias com o Governo Federal, para honrar o voto e transformar a cidade. (...) É assim, enquanto governador, que vamos também nos portar junto ao próximo presidente da República. Faço política com pragmatismo, transparência e coesão", disse.

Um aliado de Miguel Coelho, ouvido sob reserva pela coluna, indica que esse deve ser o tom adotado pelo ex-prefeito durante sua campanha. Vai evitar atacar Lula e Bolsonaro, evitando assim que seja rejeitado pelo eleitorado dos pré-candidatos em Pernambuco.

"O governo nunca pagou o que devia na área da Saúde desde 2014. É uma retaliação, mas vou ficar chorando e lambendo as feridas porque o governador não cumpre com seu papel? Busquei alternativas para a população não ser vítima do toma lá dá cá da política", disse Miguel Coelho, na sabatina do UOL.

Questionado sobre a crise das chuvas e a visita de Bolsonaro ao Recife, Miguel não debateu sobre a postura do presidente, mas do governador Paulo Câmara (PSB). Ele criticou a ausência do gestor, que alegou não ter sido convidado para o encontro.

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