ELEIÇÕES 2022

Estratégia de Lula para rebater acusações de corrupção é revelada

A estratégia de Lula (PT) para rebater as esperadas acusações de corrupção, que devem ser feitas por adversários durante a campanha, foi revelada pela Veja

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Augusto Tenório

Publicado em 12/06/2022 às 15:40
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A estratégia de Lula (PT) para rebater as esperadas acusações de corrupção, que devem ser feitas por adversários durante a campanha, foi revelada pela Veja. De acordo com a revista, o PT vai desmontar o argumento mostrando as ferramentas criadas nas gestões petistas para combater o problema.

De acordo com a publicação, o PT se prepara há alguns meses para a ofensiva de Jair Bolsonaro (PL) e demais adversários sobre o tema. "Lula já está vacinado. O que vão inventar sobre ele agora, que tem um filho? (...) Todos os ataques possíveis já foram feitos ao longo dos últimos ano", diz um aliado do ex-presidente à publicação. 

Ele defende que os governos tanto do PT, quanto de partidos aliados, instituíram uma política de Estado de prevenção e combate à corrupção, inédita no país. Ele também destaca regras para promoção da transparência e da integridade pública.

"Criamos a Controladoria-Geral da União, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) e fortalecemos a Polícia Federal, o COAF, a Receita Federal e diversos órgãos e carreiras de auditoria e fiscalização", disse à publicação.

Dessa forma, o PT vai estabelecer um comparativo entre as políticas de combate à corrupção instauradas nos seus governos e o 'desmonte' realizado durante o Governo Bolsonaro. Petistas destacam, por exemplo, o ocorrido na Procuradoria Geral da República.

Para o contra-ataque, o PT já separou as acusações feitas por Sergio Moro (União Brasil) ao deixar o Governo Bolsonaro. Após condenar Lula à prisão, o ex-juiz ingressou no Ministério da Justiça, abandonando o cargo em abril de 2020.

Eleições de 2022 devem ser pautadas pelo emprego e fome, não pela corrupção

Em entrevista à coluna, ainda em fevereiro último, a cientista Nara Pavão avaliou que as eleições deste ano não devem ser pautadas pela corrupção. Temas relacionados à economia, como emprego, renda e consumo devem ditar a percepção do eleitorado acerca da disputa.

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