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PP pode confirmar na próxima semana se deixa aliança para apoiar Marília

Legenda comandada por Eduardo da Fonte tende a migrar da Frente Popular para a aliança comandada por Marília Arraes (SD)

Augusto Tenório
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Augusto Tenório
Publicado em 16/06/2022 às 12:44
PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS
O deputado federal Eduardo da Fonte, presidente do PP em Pernambuco - FOTO: PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Lideranças do PP, ouvidas sob reserva pela coluna, dão conta de que na próxima semana a executiva do partido deve se reunir para discutir o futuro em Pernambuco. A legenda, comandada por Eduardo da Fonte, tende a migrar da Frente Popular para a aliança comandada por Marília Arraes (SD), o que ainda não é garantido.

A reunião vai contar com deputados, prefeitos e demais lideranças. Um dirigente do partido comentou à coluna que não há clima para permanecer na Frente Popular após a ofensiva do PSB para desidratar o PP durante a janela partidária.

Quando André de Paula (PSD) rompeu com a Frente Popular, contou com o apoio imediato de Eduardo da Fonte. Dessa forma, a pré-candidatura do social democrata ao Senado na chapa de Marília reforçou a tendência de o PP apoiar a pré-candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco.

Uma questão a ser levada em consideração, sobre o futuro do PP, é a chamada 'frente bolsonarista' do partido. O bloco, cujo poder é dividido entre os Tércio e os Collins, busca um eleitorado evangélico e conservador e tem dois pré-candidatos à Câmara dos Deputados.

Caso a migração do PP para o palanque de Marília Arraes se confirme, não é certo o caminho da frente bolsonarista. O grupo tem prerrogativa de independência para declarar apoios, tanto no âmbito nacional quanto estadual.

Em tempo, avalia-se nos bastidores que pode não haver espaço para duas vagas na Câmara entre o público disputado pelos Tércio e pelos Collins. Isso pode ser decisivo para definir o palanque do grupo nas eleições deste ano.

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