CPI do MEC

Líder do governo no Senado revela estratégia para derrubar CPI do MEC

Senador afirmou que uma nova CPI serviria apenas de palanque político e aproveitou para criticar lider da oposição

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Antônio Gois

Publicado em 29/06/2022 às 8:16 | Atualizado em 29/06/2022 às 8:26
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De acordo com o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo na Casa, não irão acontecer pedidos para que os parlamentares retirem assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), desta vez sobre as suspeitas de corrupção no MEC.

Segundo ele, para barrar Comissão, haverá a tentativa de convencer Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, de que há outras CPI's na fila e que não seria justo privilegiar um grupo específico.

Portinho afirma que uma nova Comissão serviria apenas de palanque político.

"O governo não negocia cargos. Isso foi conversado com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a Casa Civil, que concordaram comigo. Eu pedi isso lá em abril, quando também coletava assinaturas para abrir uma CPI com o objetivo de apurar irregularidades em obras públicas do PT e que também ainda está aguardando, mas agora não o fiz", declarou o senador.

Segundo ele, Pacheco "entendeu" seu ponto. Portinho ainda reforçou que é a favor de se investigar tudo: "corrupção é corrupção".

Por fim, o líder do governo aproveitou para criticar a oposição. De acordo com ele, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, agora tem marcação "em cima".

"Ele [Randolfe] não vai correr sozinho, agora ele tem alguém para marcar em cima. Mas não vai ser pedindo para retirar assinaturas. Randolfe quer que eu me desgaste fazendo isso e eu não vou fazer", finaliza.

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