Assédio na Caixa

Aliados de Bolsonaro querem a demissão de presidente da Caixa; Guimarães deve deixar cargo hoje

Segundo colunista, a demissão já foi decidida na noite desta terça-feira (28), numa conversa entre Guimarães e Bolsonaro. A saída deve ocorrer ainda nesta quarta (29).

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Antônio Gois

Publicado em 29/06/2022 às 9:11 | Atualizado em 29/06/2022 às 9:20
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Núcleo político de Jair Bolsonaro (PL), recebeu com impacto a notícia da investigação contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, por assédio sexual.

A reportagem do Metrópoles, que contém depoimentos de vítimas de comportamentos inapropriados do presidente do banco, causou um mal-estar aos aliados do presidente.

De acordo com Andrea Sadi, em seu blog, as alas política e econômica concordam que será difícil manter Guimarães no cargo e que ele precisa sair.

Responsáveis pela campanha da reeleição também querem a demissão. Segundo a jornalista, o motivo seria a margem que o caso pode dar para Bolsonaro fazer declarações em defesa de Guimarães, o que causaria um "desgaste eleitoral".

Parte desse temor está relacionado com a rejeição do presidente da República por parte do eleitorado feminino, que chega a 61% segundo a Datafolha.

Segundo o colunista do O Globo, Lauro Jardim, a demissão já foi decidida na noite desta terça-feira (28), numa conversa entre Guimarães e Bolsonaro. A saída deve ocorrer ainda nesta quarta (29).

Guimarães pretende se demitir para cuidar de sua defesa.

A Caixa negou que tivesse conhecimento dos casos e anunciou o cancelamento de uma cerimônia que estava marcada para esta quarta com a presença de Guimarães.

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