CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Presidente do TCU avalia medidas contra assédio sexual na Caixa Econômica Federal; saiba mais

Veja o que a presidente da TCU, Ana Arraes, diz sobre assédio sexual, depois do escândalo da Caixa Econômica

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Lorena Lins

Publicado em 30/06/2022 às 20:10 | Atualizado em 30/06/2022 às 20:39
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Nesta quarta-feira (29), a presidente do TCU, Ana Arraes, anunciou que solicitou internamente informações sobre os mecanismos de combate e prevenção ao assédio, ainda existentes na Caixa Econômica Federal.

A iniciativa foi divulgada depois do recente episódio no qual o ex-presidente da empresa foi denunciado pelas funcionárias, por ataques de assédio sexual.

“Considero pertinente que este Tribunal realize ação de controle para avaliar o grau de maturidade dos instrumentos e das práticas de que esse banco público dispõe, para prevenir e punir casos de assédio”, disse a presidente Ana Arraes.

No discurso, a presidente escreveu sobre o assédio no ambiente de trabalho como principal temática. Afirmou que é necessário ser bem mais combatido no âmbito da administração pública, pois além de causar danos a vítima, também causa prejuízos a sociedade e à empresa.

“Esse episódio recente, que merece ser investigado e, se confirmado, punido com todo rigor, é apenas um sintoma grave de um problema muito maior, que é a ausência de políticas eficazes de prevenção e combate ao assédio nas organizações públicas. E, se formos tratar a situação apenas com olhar punitivo, isso não resolverá o futuro, apenas o passado”, destacou a presidente em tom de alerta.

Confira os áudios que foram divulgados do ex-presidente da Caixa:

"Vocês têm que se f."

 

"É p.Mole"

"Eu mando. Isso aqui não é uma democracia"

 

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