Bezerro de ouro

Escândalo com Milton Ribeiro no MEC: 'Submissão cega (a Bolsonaro) é pecaminosa', diz presbítero pernambucano

Um segundo integrante da Igreja Presbiteriana do Brasil se posiciona sobre os escândalos no Ministério da Educação

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Jamildo Melo

Publicado em 04/07/2022 às 18:21 | Atualizado em 04/07/2022 às 18:53
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Depois que o blog de Jamildo revelou, na semana passada, que o pastor pernambucano Waldir Benevides abandonou a Igreja Presbiteriana do Brasil, com o escândalo do ex-ministro Milton Ribeiro na educação, outro pastor local criticou a posição da entidade e o caso em si.

Como a coluna mostrou na semana passada, o pastor Waldir Benevides, após 40 anos de instituição, deixou a Igreja Presbiteriana do Brasil.

A decisão foi tomada após os escândalos envolvendo o pastor Milton Ribeiro no Ministério da Educação do Governo Bolsonaro.

Agora, o segundo caso é relatado pelo presbítero Renilson Pedro. Ele é presidente da Federação de Homens do Litoral Sul de Pernambuco, que envolve as cidades: Cabo, Barreiros, São José, Rio Formoso e Tamandaré. Presidente da UPH (União Presbiteriana de Homens) do Cabo e Tesoureiro da Igreja Presbiteriana do Cabo.

Veja os termos abaixo.

"O que penso sobre o Rev. Milton é que ele foi um "ingênuo útil" ao proposito de Bolsonaro e seus acéfalos, deixou levar - se pelos encantos e as facilidades de promover o ilícito sem se preocupar com as conseqüências.

O Rev. Milton tinha a obrigação primária de impedir quaisquer sinal de corrupção, quaisquer sinal de ilícito, mas não o fez, preferiu dar condições para que fosse praticado no governo Bolsonaro com anuência do mesmo a prática de corrupção.

Quando um cristão erra é mais grave sua pena, pois além de ter a reprovação do povo têm a severa repreensão do Deus altíssimo por conhecer as verdades do evangelho.

Não quero acreditar que o Rev. Milton tenha desviado recursos ilicitos para si.

Fico triste em saber que um homem de Deus e que tem uma função publica se submeta a fazer o errado porque seu superior ordenou. Isso é uma submissão cega e absurdamente pecaminosa", escreveu o Presbitero Renilson Pedro - Igreja Presbiteriana do Cabo de Santo Agostinho.

Após deixar IPB, o pastor Waldir Benevides denuncia perseguição: "para se ter inimigo basta falar o que você pensa". O mesmo está acontecendo com Renilson Pedro.

Agressões ao pastor

"Deve ser o meu caminho, sair da IPB, se continuarem me agredindo. Já fui chamado por alguns pastores, presbíteros e diáconos de filho de satanás, comunista safado, cão, entre outros adjetivos", informa.

A IPB no passado apoiou o regime militar.

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