Pré-candidato do Solidariedade de Marília responde processo por violência doméstica; acusado e ex-mulher negam
Armandinho do Acordeon (SD-PE) é réu num processo que corre no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por suposta prática de violência doméstica. Ele e a ex-mulher negam
Armandinho do Acordeon (SD-PE) é réu num processo que corre no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por suposta prática de violência doméstica. Ele é músico da banda Fulô de Mandacaru, além de pré-candidato a deputado estadual, e nega o suposto ocorrido.
Como apurou a reportagem, no processo consta-se que a vítima é Cynthia Pinheiro, ex-mulher de Armandinho. A matéria virou assunto de Justiça em 2018, quando chegou à Central de Inquéritos de Caruaru.
A denúncia foi encaminhada pelo Ministério Público de Pernambuco à Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da cidade, onde foi acatada. O processo chegou ao TJPE apontando prática de violência doméstica.
"Esse processo só surgiu por uma confusão que tive com a mãe de Armandinho e, quando fui à delegacia, no momento da raiva disse que foi ele e a mãe dele. Entretanto esclareço que nunca, no nosso relacionamento, aconteceu qualquer tipo de agressão de Armandinho para comigo. Nem nunca presenciei qualquer tipo de agressão por parte dele", diz Cynthia em comunicado.
Ela afirma que o processo é 'perseguição política' e reforça a existência de relação respeitosa e amigável com o ex-marido, com quem tem um filho de cinco anos. A mulher ainda classifica o pré-candidato como 'pessoa de caráter' e diz acreditar em seus projetos.
Armandinho também se pronunciou. À coluna, enviou um vídeo (veja no início desta matéria ou aqui) no qual aparece ao lado de Cynthia. Eles, novamente, negam as agressões e reforçam que o processo é resultado de uma confusão envolvendo a mãe do político.
Armandinho do Acordeon fez sucesso em 2016, com a banda Fulô de Mandacaru, no Superstar, reality musical da Globo. Na política, já foi aliado de Raquel Lyra (PSDB), mas rompeu com a tucana para se aliar ao grupo de Marília Arraes (SD).
Em novembro de 2021, ao receber a denúncia, o juiz de direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca Caruaru/PE disse que "há provas da materialidade do delito e de indícios de autoria em desfavor do acusado, devidamente coligidos e documentados por autoridade policial com atribuição para investigar os fatos, conforme inquérito policial que acompanha a denúncia".
Todas as informações sobre o processo foram consultadas através da busca processual pública do TJPE.