Longe da polarização

Miguel Coelho eleva tom contra adversários. 'Babões de Lula ou Bolsonaro'

Miguel Coelho voltou a criticar a nacionalização do debate político na pré-campanha estadual

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Jamildo Melo

Publicado em 13/07/2022 às 18:46 | Atualizado em 13/07/2022 às 18:52
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Em informe ao blog de Jamildo, o pré-candidato a governador Miguel Coelho voltou a criticar a nacionalização do debate político na pré-campanha estadual e o que ele chama de falta de propostas para solucionar os desafios dos pernambucanos.

Num encontro nesta quarta (13) com lideranças no bairro do Ibura, no Recife, o ex-prefeito disse que respeita o voto para presidente de todos os eleitores, mas lamenta que adversários falem apenas da eleição nacional.

"A tentativa de vincular o voto para governador exclusivamente a um padrinho político empobrece o debate político".

O pré-candidato do União Brasil disse que nos últimos anos o acirramento ideológico e "a falta de uma liderança hábil no comando do Governo de Pernambuco" fizeram o estado perder espaço político e investimentos, resultando profunda crise socioeconômica.

"Se eleito, irei governar com altivez e respeitando o presidente independentemente da cor partidária".

“Metade dos pré-candidatos só fala de Lula a outra só fala de Bolsonaro. Respeito a história de cada presidente, respeito ainda mais o desejo de cada eleitor por sua escolha. Mas não quero ser governador para ser babão de ninguém, quero ser governador para cuidar de Pernambuco.”

"Governei Petrolina durante seis anos com dois presidentes diferentes. Isso não impediu que ele fizesse importantes parcerias com o Governo Federal para a cidade receber um volume significativo de investimentos e obras".

“Pernambuco tem pressa de um governador que tenha pulso e capacidade de liderar, seja quem for o presidente. Fui prefeito de Petrolina e governei com a ajuda de dois presidentes diferentes. Agora, quero ser um governador que tem as suas próprias ideias, que seja capaz de dialogar com quem quer que seja eleito, mas acima de tudo, vou ser o governador de todos os pernambucanos e não só de um lado ou partido”, concluiu Miguel.

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