ELEIÇÕES 2022

Novo voto em papel? Ministro quer urna extra com cédulas no dia das eleições; entenda

Ministro da Defesa propõe instalação de "urna paralela" no dia das eleições, com voto de papel; saiba como funcionará

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 15/07/2022 às 8:55
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O Ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira voltou a falar em votação de papel nas Eleições 2022. O general sugeriu a implantação de urnas extras com cédulas no dia do pleito.

A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (14), no Senado, durante sessão convocada pelo senador Eduardo Girão (Podemos).

Segundo o Ministro, a equipe de segurança das Forças Armadas ainda não conseguiu concluir que os riscos à votação eletrônica nas eleições foram completamente neutralizados.

 

Nogueira diz que as urnas estão pouco sujeitas a ataques externos, mas que podem ser infectadas por ameaças internas com códigos ou programas maliciosos capazes de interferir no processo eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral garante que o processo é seguro e não há provas de ameaças de falha.

Como funciona o voto de papel do Ministro

A sugestão do Ministro Nogueira é colocar uma urna extra com cédulas de papel em seções eleitorais escolhidas. Após o voto eletrônico, que continuaria em vigor na sala, o eleitor seria convidado a dar um novo voto, em papel.

Ao final do dia de eleições, segundo o Ministro, os servidores poderiam fazer a conferência dos votos impressos com o boletim da urna eletrônica.

Nogueira diz que esse seria um “teste de integridade na seção eleitoral”.

“Essa abordagem, pela escolha aleatória das urnas para teste, modificaria pequenos procedimentos no que está estabelecido, mas traria um grau de segurança e de certeza maior quanto em relação a possível ameaça tanto do código interno quanto de hardware”, disse o Ministro.

Segundo os militares, essa “testagem” poderia dar mais segurança às eleições, e faz parte de um plano do Ministério da Defesa de fiscalização das eleições.

Eles afirmam que detectaram uma série de possíveis ameaças nos sistemas do TSE.

Até hoje, nenhuma investigação oficial conseguiu detectar fraudes nas urnas eletrônicas e não há provas de ameaças de falhas.

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