O Tribunal de Justiça de Pernambuco indeferiu a liminar de Lula Cabral (SD), ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, para adiar a votação da prestação de contas da sua gestão em 2017. A matéria deve ser analisada pela Câmara Municipal nesta semana, como adiantou a coluna.

Na ação, o ex-prefeito, hoje pré-candidato a deputado estadual com apoio de Marília Arraes (SD), afirma ser alvo de perseguição política. Para isso, o ex-gestor aponta que as contas de 2015 e 2016 não foram analisadas pela Câmara Municipal.

Lula Cabral afirma que o presidente da Câmara Municipal, Ricardinho (MDB), aliado do prefeito Keko do Armazém (PL), desrespeita a ordem cronológica. O relator, vereador Wilkemberg Gomes (PRTB), é considerado inimigo político de Lula Cabral.

Mas, como afirmou a Justiça na decisão, não há regra prevista no regimento interno da casa sobre ordem a ser seguida na votação da prestação de contas.

Como mostrou a coluna, no Cabo de Santo Agostinho, o principal interessado em tirar Lula Cabral do "jogo político" é o vice-prefeito Professor Arimateia (PT). Ele dá sinais de que vai buscar o comando da prefeitura do Cabo nas próximas eleições