guerra de narrativas

'Morte' fictícia de Bolsonaro vai parar nas mãos de Augusto Aras

Filipe Barros protocola requerimento de Notícia-Crime contra imagens que circularam no final de semana

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Jamildo Melo

Publicado em 18/07/2022 às 18:32 | Atualizado em 18/07/2022 às 18:38
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Menos depois de uma semana da morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, por uma agente penal que está sendo associado ao bolsonarismo,  o deputado federal Filipe Barros (PL/PR), aliado de Bolsonaro, disse que apresentou uma ação na PGR, para apurar supostos crimes e responsabilizar envolvidos por um vídeo vazado de um filme que nem concluído foi ainda.

"É uma oportunidade de se quebrar o ciclo de legitimização do discurso hipócrita de “antiviolência” dos opositores do presidente, passando as instituições brasileiras a respeitar e proteger a integridade física e moral de todos os cidadãos, inclusive do presidente Jair Bolsonaro”, declarou.

De acordo com o parlamentar, na ação levada à Procuradoria Geral da União, seria apurada suposta conduta delitiva - ação ou comportamento que ofende a lei penal - em relação às imagens divulgadas no final de semana retratando explicitamente um atentado contra a vida do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

“Na manhã do último sábado, dia 16, a sociedade brasileira se deparou, estarrecida, com imagens que simulavam o magnicídio do ilustre Presidente Bolsonaro. A população de bem do Brasil se revoltou e, por meio deste requerimento encaminhado ao Procurador-Geral da República Augusto Aras, solicito que diante desta Notícia-crime seja desenvolvida uma investigação sendo necessária a adoção imediata de medidas enérgicas contra a flagrante incitação de violência contra o Chefe Máximo do Estado Brasileiro".

"Isso não é arte, não é cultura, não é produção cultural, não é jornalismo; isso é crime”, afirma Filipe Barros.

O requerimento destaca que os crimes potencialmente incitados são diversos.

"... na medida em que as imagens explicitamente ilustram grave violência, entre elas verificam-se: incitação ao homicídio, lesão corporal seguida de morte, crime contra o estado Democrático de Direito e crime de Golpe de Estado".

“Tratando-se de ano eleitoral, não é exagero vislumbrar a necessidade de aprofundada investigação também quanto a crimes eleitorais na divulgação das fotos e assim também solicitei o encaminhamento do meu requerimento à Procuradoria Geral Eleitoral do Ministério Público Federal para as devidas providências”, disse Filipe Barros.

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